No regresso da PRO 12, após duas semanas de pausa, os seis jogos terminaram com um total de 348 pontos, numa clara demonstração de esta é uma das mais competitivas ligas de râguebi a nível europeu. Ulster, Munster e Ospreys não comprometeram, com vitórias claras frente aos seus opositores, e aproveitaram o empate dos Glasgow Warriors para se aproximarem da liderança.
Leinster-Glasgow (34-34)
O duelo entre irlandeses e escoceses foi claramente um jogo em que a primeira parte pertenceu ao Glasgow e a segunda ao Leinster. Os homens de Gregor Townsend entraram fortes, com um ensaio do internacional escocês Stuart Hogg. Peter Horne não falhou a conversão, conseguindo depois somar mais três pontos através de uma penalidade. Com um avanço de 10-0, parecia que os líderes da Pro 12 teriam um passeio. E os restantes minutos da primeira parte reforçaram essa ideia: ao intervalo, os britânicos ganhavam por 27-7. Porém, na segunda parte, o Leinster recuperou a face e mostrou porque é uma das equipas mais fortes da liga, conseguindo recuperar até ao empate final a 34 pontos, com quatro ensaios para cada lado. Peter Horne e Ian Maddigan estiveram irrepreensíveis nas suas funções de pontapeadores, marcando 11 e 14 pontos, respectivamente.
Ulster-Cardiff (36-17)
Ulster conseguiu uma importante vitória com ponto de bónus frente aos Blues, com dois ensaios do defesa Louis Ludik, um de Craig Gilroy e outro de Paul Marsahll. Após uma primeira parte bem conseguida pela formação da província do Ulster (18-0 ao intervalo), os Blues tentaram desesperadamente entrar no jogo, mas apesar da sua resiliência, nada conseguiram frente a uns irlandeses mais inspirado. 36-17 foi o resultado final num jogo que permitiu ao Ulster aceder ao segundo lugar.
Scarlets-Edimburgh (15-26)
A equipa de Edimburgo continua a fazer uma bela época. Desta feita, os escoceses foram ganhar a casa dos Scarlets. Os primeiros pontos foram para a equipa da casa, através de uma penalidade convertida por Steve Shingler, mas logo aos 8’, após uma jogada rápida entre Visser e Burleigh, este último faz toque de meta, que dava vantagem aos escoceses. Um amarelo para cada lado aos 24’ e 32’ quebraram um pouco o ritmo de jogo, e novo ensaio do Edinburgh, aos 38’, por David Denton, e a expulsão de Gareth Davies comprometeram definitivamente as aspirações dos locais.
Munster-Connacht (42-20)
Apesar do deslize na jornada anterior frente aos Ospreys, o Munster provou frente ao Connacht que quer estar na luta pelo título. Com seis ensaios marcados, a equipa treinada por Anthony Foley alcançou um resultado bastante dilatado (42-20) e continua a impressionar com o seu jogo fluido.
Ospreys-Zebre (53-22)
Sete ensaios dos Ospreys, contra três ensaios do Zebre, não é suficientemente esclarecedor para reflectir a verdadeira desigualdade que existiu entre as duas equipas. Apesar dos italianos serem uma formação que joga sempre com paixão, isso não tem chegado para fazer mossa aos adversários e Zebre tem sido a equipa mais fraca das duas Italianas. Os Ospreys, que ocupam oo 4.º lugar, estão a apenas quatro pontos do primeiro lugar, mas também estão à mercê do Leinster, quinto classificado.
Treviso-Dragons (17-32)
Os Newport Gwent Dragons tiveram de trabalhar muito para somarem o ponto de bónus frente ao Treviso. O destaque nos galeses acabou por recair em Tom Prydie, que com dois ensaios e uma exibição inspirada, revelou-se decisivo para os Dragons saírem de Itália com os cinco pontos.