Dúvidas sobre o Apple Watch? Tim Cook deverá responder a todas

Meio ano depois da apresentação do relógio inteligente, Tim Cook deverá falar, nesta segunda-feira, sobre preços, autonomia e data de chegada ao mercado.

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A Apple começou em Abril a comercializar relógios inteligentes Reuters

Seis meses depois do anúncio do primeiro relógio inteligente da Apple, o CEO da empresa californiana agendou um encontro com os jornalistas para esta segunda-feira e tudo aponta para que venham aí novidades sobre o Apple Watch. Na apresentação daquele que foi o primeiro novo produto da empresa em cinco anos, desde o lançamento do iPad, foram desvendadas as funcionalidades do aparelho, design e modelos disponíveis, mas ainda há questões sem respostas e espera-se que Tim Cook responda neste dia.

O evento da Apple está marcado para as 10h locais (17h em Portugal continental) em Cupertino, Califórnia, e, para já, sabe-se que o relógio inteligente tem lançamento agendado para Abril mas sem dia definido para a chegada ao mercado. Em Fevereiro, o Wall Street Journal avançava que a Apple estava a contactar os seus fornecedores na Ásia para acelerar o fabrico do seu relógio e que já teriam sido encomendados entre cinco a seis milhões de unidades.

Além de não se saber a data de comercialização, a Apple não fez qualquer referência até aqui se o Watch vai chegar primeiro aos pulsos dos norte-americanos ou se o resto do mundo terá (ou não) acesso ao produto em simultâneo. A CNN recorda que Tim Cook visitou recentemente uma das suas megastores na Alemanha, onde disse aos funcionários que o Apple Watch chegaria àquele país em Abril.

Em termos técnicos, a Apple não desvendou muito sobre a autonomia do relógio inteligente, que terá de ser alargada já que para funcionar, o Watch tem que estar ligado ao iPhone para aceder à Internet. Não se sabe também se serão lançadas aplicações para acompanhar a entrada do relógio no mercado. O preço de cada modelo continua sem ser anunciado, apesar de o valor de partida ter sido fixado em 349 dólares (318 euros), que estará longe do preço esperado para o Apple Watch Edition – o modelo “topo de gama” com versões em ouro de 18 quilates, que deverá rondar os quatro dígitos.

A possível personalização do relógio, através da troca de braceletes, por exemplo, também não mereceu qualquer comentário da Apple até agora. Além das funções do Watch, o novo aparelho da Apple tem sido apontado como um fashion statement de tecnologia, com a empresa de Tim Cook a apostar no design e a publicitá-lo em revistas de moda, por exemplo, ou a emprestar modelos para desfiles muito antes do lançamento.

Até ao final da tarde de segunda-feira, o que se sabe do Apple Watch é que está disponível em três modelos – Apple Watch, Apple Watch Sport e Apple Watch Edition –, em versões de aço inoxidável a ouro de 18 quilates, duas cores e dois tamanhos. Há ainda seis tipos de braceletes, desde as de metal, borracha ou pele.

Com ligação ao iPhone, é totalmente personalizável, tem um ecrã em safira, uma das duas matérias mais resistentes no mundo depois do diamante, e na parte de trás tem quatro foto-sensores que detectam a pulsação do utilizador, um giroscópio e um acelerómetro, que permitem fazer uma leitura da actividade diária física de quem o utiliza. O Apple Watch vem com o Siri, o “assistente pessoal” da Apple, a partir do qual o utilizador pode ditar uma mensagem ou pedir a morada do restaurante mais próximo. O aparelho utiliza o GPS e o wi-fi do iPhone apenas nas versões 5, 5c, 5s, 6, e 6 Plus.

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