Melhor era impossível para o Técnico. Os “engenheiros” viram correr de forma perfeita a jornada 17 da Divisão de Honra ao conseguirem um triunfo bonificado na viagem a Leça da Palmeira (triunfo por 34-13 frente ao CDUP), uma vitória que ganhou ainda mais importância com a derrota caseira do Cascais. Num duelo quase sempre equilibrado no Campo da Bataria, a qualidade individual da formação das Olaias fez a diferença.

Num final da tarde com condições aceitáveis para a prática de râguebi, o que vinha sendo raro nos últimos duelos disputados em Leça da Palmeira, o CDUP entrou em campo com o incentivo de já saber que a Académica tinha escorregado no Alentejo, mas apesar da exibição meritória, os portuenses não conseguiram pontuar.

Mérito do Técnico, que voltou a ter em Sam Henwood uma peça preponderante. Logo ao quinto minuto, após uma formação-ordenada, os “engenheiros” variaram bem o sentido de jogo e após a bola chegar às mãos do terceira-linha neozelandês, Henwood criou os desequilíbrios necessários na defesa do CDUP para abrir caminho ao ensaio de Bernardo Batista.

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Embora territorialmente o duelo continuasse repartido, os “engenheiros” continuaram a mostrar mais maturidade e fizeram mais dois toques de meta antes do intervalo, por Gonçalo Faustino e Bernardo Câncio, que colocaram os lisboetas com 16 confortáveis pontos de vantagem ao intervalo (6-22).

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No segundo tempo, o CDUP entrou bem e após furar a defesa do Técnico, o segunda-linha portuense José Maria Soares Franco chegou ao ensaio (13-22). A ameaça nortenha, no entanto, durou pouco. Cerca de dois minutos depois, os “engenheiros” chegaram novamente ao ensaio e já perto do final do encontro, André Aquino interceptou um passe na sua área de 22 metros e só parou do outro lado do campo, onde fez o toque de meta e fixou o marcador final em 13-34.

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