Portugal fora dos cinco finalistas do Prémio de Arquitetura Mies van der Rohe

Ficaram pelo caminho o Centro de Artes Contemporâneas da Ribeira Grande, nos Açores, de João Mendes Ribeiro, e o Centro de Remo de Alta Competição em Vila Nova de Foz Côa, do arquitecto Álvaro Fernandes Andrade

Simon Menges
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 Roland Halbe
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O Ravensburg Art Museum, o Museu Marítimo Nacional da Dinamarca, a Adega Antinori, o Philharmonic Hall de Szczecin e o Saw Swee Hock Student Centre são os finalistas anunciados do Prémio de Arquitectura Mies van der Rohe 2015. Portugal tinha dois projectos nomeados para o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe, na última lista de 40 candidatos, anunciados a 10 de Fevereiro, mas ficou fora do grupo de onde sairá o vencedor.

Os dois projectos portugueses eram o Centro de Artes Contemporâneas da Ribeira Grande, nos Açores, de João Mendes Ribeiro, e o Centro de Remo de Alta Competição em Vila Nova de Foz Côa, do arquitecto Álvaro Fernandes Andrade (SpaciaAr-TE), como a organização tinha anunciado. Dos cinco finalistas divulgados, seleccionados por um júri presidido pelo arquitecto italiano Cino Zucchi, sairá, a 8 de Maio, o vencedor daquele que é considerado o mais importante prémio europeu para a arquitectura, promovido pela Fundação Mies van der Rohe e pela Comissão Europeia.

O Ravensburg Art Museum está localizado em Ravensburg, na Alemanha, o Museu Marítimo Nacional da Dinamarca fica em Helsingør (ou Elsinor), no nordeste do país, a Adega Antinori está em Florença, Itália, o Philharmonic Hall de Szczecin, situa-se na Polónia, e o Saw Swee Hock Student Centr, da London School of Economics, na capital britânica.

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Durante os próximos dois meses, os membros do júri visitarão cada um dos locais, para avaliar pessoalmente os edifícios e recolher informações sobre o seu uso. Os arquitectos terão também oportunidade de apresentar os seus projectos. Em Dezembro passado, a fundação tinha anunciado uma primeira lista com 420 nomeados, cujos projectos estão expostos na Escola de Arquitectura de Barcelona até 19 de Março, que incluía 19 obras de arquitectos portugueses.

A edição deste ano do Prémio Mies van der Rohe terá, pela primeira vez, um galardão destinado a um Jovem Talento de Arquitectura, com um valor de 20 mil euros. O prémio principal é de 60 mil euros. O Prémio Mies van der Rohe foi lançado em 1987, numa parceria da Fundação Mies van der Rohe com a Comissão Europeia, e, em 1988, no primeiro ano de atribuição do prémio, o galardão foi entregue a Álvaro Siza Vieira, pelo edifício do antigo Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde.

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