A estreia de Nídia Minaj na Príncipe

O disco, Minaj, contendo oito temas, algures entre o afro-house e o kuduro de sentido mais aventureiro, chama-se Danger e será lançado a 24 de Fevereiro.

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Ainda não é muito vulgar observar mulheres a produzir e a compor na área das músicas urbanas de inspiração afro-portuguesa, mas o cenário, aos poucos, vai-se transformando. Que o diga Nídia Minaj, que cresceu no Vale da Amoreira, margem Sul do Tejo, tendo mudado para Bordéus, em França, em 2011.

Tinha então apenas 14 anos. Foi aí que começou a produzir e agora aí está o seu primeiro disco físico na editora Príncipe, que nos últimos anos tem dado nas vistas através da edição de vários discos e da afirmação internacional de alguns nomes que têm dado nas vistas no contexto da actividade da editora, como Marfox, Nigga Fox, Tia Maria Produções ou Blacksea Não Maya. O disco de Nídia Minaj, contendo oito temas, algures entre o afro-house e o kuduro de sentido mais aventureiro, chama-se Danger e será lançado a 24 de Fevereiro.

No mesmo dia é editado um outro disco, Malucos de Raiz dos C.D.M. (a dupla Lilocox & Maboku), contendo seis temas que conectam as pontas soltas do kuduro com uma interpretação muito pessoal da música house. Três dias depois, a 27 de Fevereiro, no MusicBox, em Lisboa, acontece o 3º aniversário das noites mensais Príncipe naquele espaço, durante a qual irão actuar Niagara, Alto Nível Produções, Firma do Txiga, Tia Maria Produções, Blacksea Não Maya, Firmeza, Nigga Fox, Nervoso e Marfox. Finalmente, lá para Março, haverá um disco novo de Nigga Fox. Ou seja, tudo a conjugar-se para mais um ano em grande para os sons dançantes que têm vindo das periferias de Lisboa.

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