Exportações têxteis em máximos de 11 anos

Em percentagem, as importações e exportações aumentaram 8%.

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Exportações de vestuário foram as que mais cresceram Miguel Manso

A indústria têxtil e do vestuário nacional exportou 4600 milhões de euros em 2014, um crescimento de 8% face a 2013 e o melhor ano dos últimos 11 anos, revelou nesta terça-feira a Associação do Têxtil e Vestuário de Portugal.

As importações também cresceram 8%, totalizando 3600 milhões de euros, pelo que o saldo da balança comercial do sector foi positivo em 1005 milhões de euros.

O vestuário, que representa 60% do total, foi a principal categoria de produtos exportada, atingindo 2800 milhões de euros, um crescimento de 9%.

As exportações das matérias-têxteis conseguiram igualmente um aumento de 7%, representando cerca de 26% do total exportado, no valor de 1200 milhões de euros exportados.

As vendas de têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados ascenderam a 656 milhões de euros e evidenciaram um crescimento de 3%.

Espanha lidera a tabela dos principais destinos, com cerca de 32% do total das exportações, no valor de 1455 milhões de euros. O país vizinho também foi o mercado que mais cresceu em termos absolutos, com um acréscimo de 139 milhões de euros.

A França e o Reino Unido são os destinos que se seguem, com 14% e 9% de quota, ocupando também o segundo e o terceiro destinos com maiores crescimentos absolutos.

As exportações para os EUA, mercado muito importante no segmento de têxteis-lar, cresceram 11% e representam agora 5% do total das exportações do sector.

Outros mercados em destaque foram Angola (crescimento de 9%), Suécia (mais 15,3%) e Austrália (63%).

Em rota ascendente estiveram também as importações do sector, que aumentaram 8%, sobretudo devido às importações de vestuário (+13%). As importações de matérias-têxteis subiram 4% e as de têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados 5%.

Os principais fornecedores continuam a ser a Espanha, a Itália, a Alemanha e a França. A China é já o sexto maior fornecedor (com uma quota de 6% e um crescimento de 17%).

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