Sai obra sóbria, mas não imaginativa

Eddie Redmayne, o intérprete de Stephen Hawking, é de facto notávels.

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Haveria com certeza várias maneiras de pegar na vida de Stephen Hawking e não é nada seguro que a escolhida por A Teoria de Tudo – o homem em luta contra a adversidade da doença – seja a mais interessante.

Se o alcance do filme fica logo limitado à partida, condenado ao discurso sentimental e “positivo”, vale que entre James Marsh, os actores e os valores de produção há um entendimento suficientemente enxuto para que o filme não se perca na galvanização pela lagriminha.

Sai obra sóbria, não especialmente imaginativa mas capaz de evitar ser uma acumulação de clichés emocionais – a começar pelo protagonista, Eddie Redmayne, que é de facto notável.

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