Em 2015-16 haverá 12 equipas na Divisão de Honra

As três propostas de alteração do modelo competitivo do principal escalão contemplam o acréscimo de dois clubes

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João Peleteiro

Com dois grupos de seis equipas ou três de quatro, na próxima temporada a Divisão de Honra será, com quase toda a certeza, disputada por 12 clubes. As três propostas de alteração do actual modelo competitivo do principal escalão do râguebi nacional em cima da mesa incluem uma prova com uma dúzia de equipas, mas a FPR continua a ouvir os clubes e ainda não decidiu qual o formato a adoptar em 2015-16.

São três as propostas que estão em discussão e se duas delas (CDUL e FPR) são similares, uma terceira, do CRAV, propõe um modelo bastante diferente, com três grupos de quatro equipas. No entanto, a sugestão dos minhotos parece ser a que menos hipótese terá de ser aceite pela federação.

Quanto às propostas de CDUL e da FPR, a principal diferença reside no facto de o clube liderado por Lourenço Fernandes Thomas propor uma competição onde todas as equipas se defrontam, independentemente de estarem no Grupo A ou B, enquanto no modelo da federação tal não acontece.

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Proposta do CDUL:

Dois grupos de seis clubes, em que o A integra os seis melhores classificados da presente época e o B o 7.º, 8.º e 9.º classificado da Divisão de Honra, a que se juntariam os dois primeiros da I Divisão e uma sexta equipa, que seria o 10.º da Divisão de Honra ou o 3.º da I Divisão. As equipas de cada um dos Grupos jogariam entre si, a duas voltas, havendo ainda uma terceira volta onde os dois Grupos se cruzariam. Constituir-se-iam depois três grupos de quatro clubes em função da sua classificação na fase de apuramento, sendo que o grupo que apurará o campeão será constituído pelos três primeiros do Grupo A e o vencedor de uma eliminatória entre o 4.º classificado do Grupo A e o 1.º do Grupo B. Os outros dois grupos de quatro clubes disputariam a manutenção no Grupo A e a permanência na Divisão de Honra. O 1.º e o 2.º classificado do primeiro grupo disputam uma final para apuramento do campeão.

Proposta da FPR:

Proposta idêntica à anterior, com a diferença de que na primeira fase os clubes do Grupo A não defrontam equipas do Grupo B.

Proposta do CRAV:

Três grupos de quatro clubes, com os três primeiros classificados da presente época a serem cabeças-de-série de cada um dos grupos que se constituiriam em “serpentina”. Competição em poule, para apuramento de dois clubes em cada grupo, formando posteriormente dois grupos de seis. O primeiro para disputa do título nacional e o segundo para a manutenção na Divisão de Honra.

Em relação aos escalões secundários, a proposta do Sporting de fusão entre a I e a II Divisão, dando origem a apenas um campeonato, que numa fase inicial seria dividido por duas ou três zonas regionais, não parece agradar a Carlos Amado da Silva. Numa carta enviada aos clubes, o presidente da FPR defende que “este modelo não beneficiaria a competitividade aumentando o fosso entre as equipas das duas Divisões Nacionais”.

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