Vítor Braz é o novo inspector-geral de Finanças

Liderança da inspecção-geral de Finanças estava sem responsável nomeado desde a saída de José Leite Martins, actual secretário de Estado da Administração Pública, no final de 2013.

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O Governo tinha-se comprometido a submeter a nova lei ao Parlamento, até ao final de Julho Rita Chantre

O auditor chefe do Tribunal de Contas, Vítor Miguel Rodrigues Braz, é o novo inspector-geral de Finanças, disse à agência Lusa fonte oficial daquela inspecção-geral.

Vítor Braz integrava a lista de três finalistas ao cargo de inspector-geral de Finanças divulgada em Novembro passado pela Comissão de Recrutamento para a Administração Pública (Cresap) e que incluía também Joaquim Carlos de Oliveira Pinto Gomes Rodrigues e Mário Rui Ferreira Tavares da Silva, ambos da ex-inspecção-geral das Autarquias Locais.

Em funções desde o início do ano, Vítor Braz substitui José Leite Martins, que tomou posse como secretário de Estado da Administração Pública no final de 2013, deixando, desde então, o cargo de inspector-geral de Finanças sem responsável nomeado.

Na sequência das suas novas funções, Vítor Braz abandona a presidência da mesa da assembleia-geral da Lusa - Agência de Notícias de Portugal.

Nascido em 28 de Dezembro de 1965, Vítor Braz é licenciado em Direito e possui pós-graduação em Gestão e Controlo Públicos e cursos de especialização em Direito do Ambiente, Alta Direcção e em Gestão Estratégica.

Auditor chefe do Tribunal de Contas desde Fevereiro de 2009 e inspector da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) desde maio de 1992, foi nomeado inspector de Finanças chefe, precedendo concurso, em Fevereiro de 2002.

De 1998 a 2005, Vítor Braz foi consultor do Instituto Superior Técnico e, de 1997 a 2009, ocupou o cargo de vogal do júri dos concursos do departamento de jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Assessor do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças do XIV Governo Constitucional e dos secretários de Estado dos Assuntos Fiscais dos XV e XVI Governos Constitucionais, o novo inspector-geral de Finanças ocupava a presidência da mesa da assembleia de empresas públicas e de empresas participadas pelo Estado, tendo ainda sido representante do Ministério das Finanças em comissões interministeriais e em assembleias-gerais de empresas públicas e da IGF nos comités de recursos próprios IVA e tradicionais da Comissão Europeia, de 2003 a 2009.

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