JP Morgan queixa-se de "assalto" dos reguladores

O maior banco dos Estados Unidos teve que pagar 1100 milhões de dólares em custos legais no trimestre passado.

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Jamie Dimon, presidente executivo do JP Morgan, admite que poderá haver despedimentos de responsáveis pela situação do banco Keith Bedford/Reuters (arquivo)

O presidente do JP Morgan & Chase, o maior banco dos Estados Unidos em activos, queixou-se esta quarta-feira de que o sector financeiro está “sob assalto” das entidades reguladoras.

Numa vídeo-conferência com jornalistas para explicar os resultados do quarto trimestre, Jamie Dimon revelou que o JP Morgan incorreu, no período, em custos de 1100 milhões de dólares relacionados com litigância legal. “Nós temos cinco ou seis reguladores que nos procuram para analisar cada dossier”, afirmou.

 O valor pago nos três últimos meses de 2014 fica, no entanto, muito abaixo dos 11,1 mil milhões de dólares que teve que desembolsar no mesmo período de 2013, após ter aceite um acordo com a Justiça norte-americana para pôr termo a uma série de processos relacionados com manipulação de taxas e câmbios, fraude e outras acusações.

Com os custos legais e uma quebra de 14% na actividade de corretagem de produtos de rendimento fixo, o JP Morgan viu os seus lucros trimestrais caírem 6,6% no último trimestre, para 4930 milhões de dólares. O produto bancário também recuou, cerca de 2,3%, para 23,25 mil milhões de dólares.

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