Ataque deixou Xbox Live e PlayStation offline durante o Natal

Grupo de hackers reclama autoria do ataque. Exigem que acção seja promovida online para reporem serviços da Sony e Microsoft

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Frederic J. Brown/AFP

Quem neste Natal quis utilizar os serviços de jogos online da Microsoft, Xbox Live, e da Sony, PlayStation Network, para experimentar as novas consolas das marcas que tenha recebido enfrentou sérias dificuldades para conseguir jogar. Nos dois últimos dias, os serviços foram abaixo, num aparente ataque informático. O grupo Lizard Squad, ou Esquadra Lagarto, reivindicou, entretanto, a acção.

Através do Twitter, o Lizard Squad anunciou que atingiu os servidores das duas empresas, inundando-os com tráfego falso, através de um DDoS, ataques distribuídos de negação de serviço (uma técnica comum, a que já recorreram movimentos como os Anonymous). O grupo tinha ameaçado na semana passada que iria atacar o Xbox Live e PlayStation Network.

Desde quarta-feira, véspera de Natal, o grupo de hackers tem publicado vários tweets a promover a acção e o aumento do número dos seus seguidores desde o ataque. O Lizard Squad irá repor os serviços Xbox Live e PlayStation Network consoante o número de vezes que os utilizadores do Twitter manifestarem apoio ao ataque e replicarem os tweets do grupo.

“Se não seguirem @TheKingCrucifix, então o Xbox e o PSN nunca vão estar online durante o resto do Natal”, ameaça o grupo numa das suas mensagens. Numa tentativa de consultar a conta @FUCKCRUCIFIX, pela qual o Lizard Squad coloca os seus tweets, foi possível verificar que esta só abre parcialmente.

Também no Twitter, a Sony admitiu que havia um problema com o serviço PlayStation mas não confirmou que este resulta de um ataque informático. A empresa afirma que o serviço já voltou ao normal, mas na conta da Sony no Twitter continuam a surgir queixas de utilizadores sobre o funcionamento do serviço PlayStation Network. Esta sexta-feira, a Sony indicou que o caso está a ser investigado pela empresa.

Por sua vez, o Xbox Live continua em baixo. À semelhança da Sony, a Microsoft reconheceu que alguns dos seus utilizadores estavam a ter dificuldades em entrar no sistema e que estava a trabalhar no sentido de resolver os problemas.

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