Grandes ondas da Nazaré ainda foram pequenas para Garrett McNamara

O surfista norte-americano está em Portugal à espera das ondas gigantes que o notabilizaram.

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As ondas da Nazaré voltaram a atrair McNamara Patrícia de Melo Moreira/AFP

A hipótese de apanhar ondas gigantes no local onde já surfou um "monstro" de 30 metros fez Garrett McNamara voar do Havai para a Nazaré. Nesta quinta-feira, havia um grande swell na praia do Norte, mas não deu para recorde.

"Estou satisfeito pelo dia, mas a 'onda' pela qual vim não apareceu hoje. As ondas não estavam tão grandes como esperava, mas foi muito bom e todos saíram bem da água, que é o mais importante", afirmou McNamara, depois de mais de cinco horas no mar.

O dia do surfista havaiano começou ainda noite escura, com uma passagem pelo porto da Nazaré, no distrito de Leiria, e uma visita à praia para ver o mar, no qual entrou por volta das 11h, com ondas grandes, de mais de 15 metros, mas sem as dimensões que já ali se viram.

Convicto de que "o mar prometia", McNamara preparou-se no porto para mais uma aventura na praia do Norte, onde, em 2011, surfou uma onda com 78 pés (quase 24 metros), gerada pelo chamado 'Canhão da Nazaré', que lhe garantiu um lugar no Guiness World Records. Depois disso, já ali apanhou uma estimada em 30 metros, mas sem homologação.

Vestido a rigor e com pose de super-herói, devido ao colete insuflável que envergava por baixo do fato, ainda posou para fotos e vídeos da marca de automóveis que o patrocina, antes de subir para o 'jet-ski' que o levou ao 'Canhão'.

A aventura de McNamara e de mais alguns surfistas, entre os quais o português António Silva, o australiano Ross Clarke-Jones, o alemão Sebastian Steudtner e o britânico Tom Butler, foi acompanhada em terra por várias centenas de pessoas, que nas arribas procuraram o melhor sítio para assistir ao espectáculo.

Garrett McNamara vai ficar mais uns dias pela Nazaré.

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