As primeiras dez das 36 unidades de produção de cogumelos previstas para Chaves, no âmbito de um projecto de sete milhões de euros que vai criar 118 postos de trabalho, entrarão em funcionamento no primeiro semestre de 2015.
O empreendimento é impulsionado pela empresa GFW - Growing Fresh World, SA, e foi classificado como projecto de interesse municipal (PIM) pela Câmara de Chaves.
O presidente do município, António Cabeleira, disse nesta quarta-feira à agência Lusa que as primeiras dez unidades de produção de cogumelos deverão estar em funcionamento no primeiro semestre de 2015. Trata-se de projectos que foram candidatados ao quadro comunitário que está a acabar e, por isso, têm que estar concluídos, física e financeiramente, até meados do próximo ano.
"Este empreendimento representa a coisa mais importante que todo o interior do país precisa, que é emprego", salientou. Segundo o autarca, por cada unidade serão criados três postos de trabalho, um dos quais correspondente ao jovem que está a avançar com a sua construção de forma individual, e depois, no centro logístico da empresa, trabalharão 10 pessoas.
"E estamos a falar de postos de trabalho directos. Depois serão ainda criados outros postos de trabalho indirectos, como, por exemplo, a nível dos transportes", frisou. António Cabeleira referiu que, neste momento, estão em construção quatro unidades, estando mais duas licenciadas e mais quatro em fase de licenciamento.
O projeto da GFW prevê a construção de 36 unidades de produção e representa um investimento global de sete milhões de euros. À empresa caberá dar formação, prestar apoio técnico e logístico, comprar toda a produção e depois comercializar o produto.
Uma das principais apostas será na exportação dos cogumelos. "Chaves tem a melhor localização do país para se instalarem empresas que se destinam à exportação para a Europa. É a localidade portuguesa mais próxima da fronteira francesa e não há qualquer tipo de custos em portagens em território nacional", salientou o autarca. Para a construção deste empreendimento, o município cedeu o terreno e diminuiu o valor das taxas urbanísticas e do IMI, para além de que as empresas que tiverem sede em Chaves não pagam derrama.
