Cão morto à fome em Campo Maior gera onda de revolta

Petição online pede condenação do proprietário do animal.

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Na última quinta-feira foi denunciada junto do Núcleo de Protecção Ambiental da GNR de Elvas a acção de um indivíduo residente na Freguesia de São João Batista, em Campo Maior, alegando-se que teria infligido “maus tratos a um animal de estimação”, um cão de raça galgo.

Elementos desta força militar deslocaram-se ao local, nesta vila alentejana, e confirmaram que o animal apresentava chocantes sinais de magreza e estava morto.

O capitão João Janeiro, comandante da GNR de Elvas, adiantou ao PÚBLICO que a brigada do Núcleo de Protecção Ambiental não encontrou no local onde o dono tinha deixado o animal “nem alimentação, nem sequer água”.

O militar explicou que o indivíduo acusado de maus tratos já está identificado e que terá assumido que “não alimentava o cão há vários dias” sem que adiantasse as razões para este comportamento que está a gerar uma onda de revolta.

Este caso motivou o lançamento de uma petição online, que tinha recolhido até às 16h30 desta terça-feira 4130 assinaturas. No documento é pedida a condenação do proprietário do animal, que incorre agora numa pena de prisão até seis meses ou 60 dias de multa.

Depois das diligências efectuadas, a GNR, em colaboração com a Câmara de Campo Maior, elaborou um auto de notícia que foi enviado para o Tribunal de Elvas, estando agora a decorrer o inquérito para apurar as circunstâncias em que o animal morreu.

 

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