Manoel de Oliveira condecorado por François Hollande

O cineasta português vai receber as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra, a mais alta condecoração francesa.

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A condecoração proposta pelo Estado francês homenageia a "carreira fora do comum" de Manoel de Oliveira JEAN-PAUL PELISSIER/REUTERS

O seu palmarés já incluía o grau de Comendador da Ordem da Legião de Honra, que lhe foi atribuído em 2005 pelo Presidente Jacques Chirac. Agora, Manoel de Oliveira vai subir mais um degrau na apreciação que a França faz da sua obra. No próximo 9 de Dezembro, a dois dias do seu 106.º aniversário, o realizador de Vou para Casa vai receber as insígnias de Grande Oficial (grau Dignitaire, atribuído a título excepcional) da Legião de Honra, a mais alta condecoração francesa, instituída em 1802.

“Recompensar uma carreira fora do comum” é a justificação para esta distinção do Chefe do Estado francês, François Hollande, que será entregue a Oliveira pelo embaixador Jean-François Blarel numa cerimónia a realizar no Museu de Serralves – instituição, recorde-se, que está a acolher em depósito o acervo do realizador com vista à instalação de uma Casa do Cinema com o seu nome, já projectada por Álvaro Siza.

Esta nova homenagem de França a Oliveira antecede a antestreia portuguesa, no Porto, do seu mais recente filme, a curta-metragem O Velho do Restelo, que acontecerá no Teatro Rivoli, no dia do aniversário, numa sessão especial na edição inaugural do festival Porto/Post/Doc.

O Velho do Restelo, rodado no Porto na Primavera deste ano, teve estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza.

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