Portugueses são dos mais cuidadosos com os seus smartphones

Estudo realizado em 18 países europeus coloca Portugal apenas atrás de Finlândia, Suíça, Bélgica e Polónia

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Bruno Almeida/Arquivo

Os portugueses são dos cidadãos europeus que menos acidentes têm com os seus smartphones, de acordo com a Square Trade. A empresa norte-americana, especializada em planos de protecção de equipamentos electrónicos, estudou a realidade de 18 países europeus e colocou Portugal em 14.º no ranking dos mais desastrosos.

Com 27,6% dos utilizadores de smartphones a registarem “percalços” com os seus dispositivos, Portugal fica apenas atrás de Finlândia (27,2% de desastrados), Suíça (26,3%), Bélgica (24,9%) e Polónia (24,3%) – isto é, está a par dos países do centro da Europa e à frente, no que diz respeito a cuidados com os telemóveis, dos países do Norte e do Sul.

Estes são, aliás, os que mais problemas têm com os seus smartphones: Grécia, Itália e Espanha albergam os mais desastrados. Seguem-se Noruega, Reino Unido, Irlanda e Suécia. Estes sete primeiros classificados têm todos entre 36% e 40% de acidentados.

Voltando ao caso português, o estudo – que foi realizado em Agosto deste ano e recolheu dados de mais de 13 mil utilizadores de smartphones – revela ainda que mais de metade dos percalços acontece em casa (51%) e que um em cada cinco acidentes (20%) foram causados por outra pessoa que não o proprietário. Por fim, a observação da Square Trade permitiu concluir que 16% dos problemas com este tipo de telemóveis envolvem líquidos.

A empresa norte-americana é a mesma que, em Setembro, com base em dados parcelares do estudo divulgado nesta segunda-feira, informou que os portugueses gastaram 441 milhões de euros em reparações e substituições de smartphones entre 2007 e 2014.

Numa nota enviada então ao PÚBLICO, o director para a Europa da Square Trade, Kevin Gillan, sublinhava que, além da possível imprudência do utilizador na ocorrência destes acidentes, há que ter em conta a “capacidade de resistência dos telefones e a sua forma de utilização”.

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