Outubro foi o melhor mês de sempre dos vistos gold

Sector imobiliário atraiu 108,3 milhões de euros, 86% do total.

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A grande maioria de vistos gold é concedida através da compra de casas de luxo.

O programa de autorização de residência por contrapartida de investimento, designado por vistos gold, regsistou em Outubro o melhor mês de sempre, com mais de 126 milhões de euros de investimento captados, anunciou nesta terça-feira a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).

Do total de investimento captado no último mês, 86%, num total de 108,3 milhões de euros, destinou-se a investimento no sector imobiliário, adianta a CPCI em comunicado.

Desde o início do programa de vistos gold, em 2013, "os recursos externos aplicados em território português ascendem já aos 1076 milhões de euros", adianta o comunicado.

O sector imobiliário continua destacadamente a absorver este tipo de investimentos: dos 972 milhões de euros (90%) são para compra de imóveis.

A CPCI reafirma a necessidade de ajustamentos do regime de Autorização de Residência para Actividade de Investimento e do regime de Tributação de Residentes Não Habituais "às especificidades de todo o território nacional e a domínios estratégicos como a reabilitação urbana e a valorização de regiões com elevado potencial, em especial no interior do país".

“Os resultados obtidos devem motivar um consenso alargado entre o Governo e restantes forças políticas para que, ainda neste Orçamento do Estado para 2015, seja possível desenvolver mais instrumentos de captação de investimento privado nacional e estrangeiro, que deverão ser acompanhados por uma adequada política de investimento público, mobilizadora da confiança dos investidores particulares”, refere a confederação.

O comunicado lembra ainda que "o país tem ainda 3800 milhões de euros por executar no actual QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional)", dos quais 2000 milhões se destinam a infra-estruturas para a competitividade e dinamização de economias locais, e aos quais se irão juntar ainda as verbas do Portugal 2020, adianta ainda a mesma entidade”.

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