Petrolão e o fantasma da destituição

Escândalo de corrupção na Petrobas motiva opositores de Dilma.

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A revista Veja acusou a Presidente e Lula da Silva de saberem de tudo o que se passava na Petrobras, sem apresentar provas Pilar Olivares/REUTERS

Recém reeleita Presidente do Brasil, Dilma Rousseff já vê o seu segundo mandato em risco, sob a ameaça de um processo de destituição [ou impeachment, a designação inglesa seguida pelos brasileiros] por causa do seu alegado conhecimento do esquema de corrupção na estatal Petrobras – baptizado como o Petrolão.

Só em São Paulo, estavam planeadas duas manifestações para pedir a destituição de Dilma, esta segunda e terça-feiras. A primeira, no Largo da Batata, ao final da tarde de hoje, já tinha 12 mil presenças confirmadas no Facebook, enquanto que a de terça, marcada para a Avenida Paulista sob o apelo “Impeachment da Dilma” já contava com mais de 14 mil aderentes.

O famoso colunista conservador Reinaldo Azevedo, que escreve na revista Veja, tornou-se o primeiro defensor da destituição da Presidente, por suposto crime de responsabilidade tipificado numa lei de 1950. “Valia para Collor, vale para Dilma”, argumentou Azevedo no seu blogue, onde diz que o fantasma do impeachment paira sobre sua tomada de posse.

“A serem verdade” as denúncias publicadas pela Veja, que acusou a Presidente e Lula da Silva de saberem de tudo o que se passava na Petrobras (sem oferecer provas), Dilma “não vai terminar o mandato: será impichada e por boas razões”, antecipa o colunista.

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