Nicolas Colsaerts quase marcava 59 em Vilamoura

Belga fez 60 e comanda destacado o Portugal Masters. Pedro Figueiredo segue com 4 abaixo do par, após 16 buracos.

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Colsaerts exibiu-se em bom nível nesta quinta-feira Foto: Francisco Leong/AFP

Não foi possível concluir a primeira volta do 8.º Portugal Masters, prova do European Tour dotada com 2 milhões de euros em prémios. Choveu muito de manhã, melhorou de tarde, mas, pelas 17h22, caiu uma súbita tromba de água que acabou por levar à interrupção, quando ainda havia 45 dos 126 participantes em campo. Instantes antes desta suspensão, no entanto, o belga Nicolas Colsaerts quase fez história.

“Quando fiz eagle no buraco 15, sabia que se fizesse birdies nos últimos três buracos seria para 59”, disse o belga de 31 anos. Não fez birdie no 16, mas no 17 marcou eagle 3 e precisava de birdie no 18. Chegou ao green do 18 em regulation e ficou perante um putt de menos de 6 metros para birdie. A bola quase entrou mas ficou de fora.

“Foi pena, mas acho que foi um bom esforço, sobretudo com aquelas nuvens negras”, afirmou. No historial de 42 anos do circuito, nenhum jogador obteve a mítica marca de 59, ao contrário do que já sucedeu, por exemplo, no PGA Tour (EUA).

Mas a sua volta de 60 pancadas, 11 abaixo do par-71, só não é recorde do campo e do torneio porque nestes dois primeiros dias de prova se está a jogar sob preferred lies, com colocação da bola. Colsaerts, 185.º no ranking mundial e 85.º na Race to Dubai do European Tour, membro da equipa europeia da Ryder Cup em 2010, está com três de vantagem sobre o escocês Scott Jamieson e sobre o francês Alexander Levy, ambos com 63.

Na quarta posição está o espanhol Rafael Cabrera-Bello com 64, mas empatado com o também espanhol Adrian Otaegui, que soma 7 abaixo do par após 14 buracos. Em 6.º, com 65, há um grupo composto pelo chileno Felipe Aguilar, o inglês David Lynn (detentor do título), o escocês Chris Doak e o inglês Danny Willet. O francês Victor Riu também está com -7 mas só na sexta-feira de manhã concluirá  a primeira volta.

Pedro Figueiredo, com 4 abaixo do par, após 16 buracos, era o melhor dos oito portugueses em prova, no grupo dos 18.ºs classificados, entre 126 participantes. “Os resultados são muito bons no dia de hoje, o campo acho que está bastante acessível mas não deixa de uma ser uma boa volta até ao momento. Senti-me bem em campo e estou pronto para o que vier amanhã”, vincou o jogador, que já conseguiu dois top 30 no Portugal Masters enquanto amador.

Ricardo Melo Gouveia, que se tornou, no domingo, no terceiro português a vencer no Challenge Tour, em Roma, é o segundo e último português que está no cut provisório, entre os 56.ºs – no final da segunda volta, na sexta-feira, só os 65 primeiros e empatados seguem para o fim-de-semana. De resto, Ricardo Santos fez 71, o campeão nacional amador Tomás Silva 72 e Tiago Cruz  e o amador João Carlota 73. Hugo Santos seguia em par com 13 buracos, Gonçalo Pinto com 9 acima em 13 buracos.

Os jogadores que não conseguiram concluir nesta quinta-feira a jornada inaugural fá-lo-ão na sexta-feira de manhã, a partir das 8h15.

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