Galp sobe ao segundo lugar no mercado livre de electricidade em número de clientes

Relatório mensal da ERSE revela que em Agosto já existiam mais de três milhões de clientes de electricidade sem tarifas reguladas.

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Endesa e Iberdrola reduziram número de clientes de electricidade entre Julho e Agosto Público

A Galp Energia subiu em Agosto à segunda posição em número de clientes no mercado liberalizado de electricidade, ultrapassando a Endesa, que está a perder quota há dois anos, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

De acordo com o resumo mensal da ERSE, em Agosto, a EDP Comercial manteve a sua posição como o principal operador no mercado livre em número de clientes, com cerca de 87% do total de clientes, e em consumos, com mais de 45% dos fornecimentos no mercado livre.
Relativamente à evolução do número de clientes entre Julho e agosto, a EDP Comercial, a Galp e a GN Fenosa aumentaram a sua quota, enquanto as espanholas Endesa e Iberdrola reduziram.
“A perda de quota da Endesa, que se verifica desde meados de 2012 (à excepção de Julho de 2013), fez com que a segunda posição em número passasse em agosto para a Galp”, lê-se no relatório do regulador do sector energético.
O número de clientes do mercado livre de electricidade ultrapassou em Agosto os três milhões, um crescimento líquido de quase 104 mil clientes face a Julho.
Face ao período homólogo, o número de consumidores no mercado livre cresceu 59%, a uma taxa média mensal de 4%.
Já o consumo anualizado em mercado livre ascendeu a 35.316 Gigawatt-hora (GWh) em Agosto, um crescimento de cerca de 0,9% em relação ao mês de Julho.
Em termos homólogos, o consumo no mercado livre cresceu cerca de 16%, o que corresponde a uma taxa média mensal de 1,2% no período.
Em Agosto, o mercado livre de electricidade representou cerca de 80% do consumo total em Portugal Continental.
Em termos de segmentos, praticamente a totalidade dos consumos de grandes consumidores está já no mercado livre. No segmento dos consumidores domésticos, o consumo em mercado livre já ultrapassa os 54% do total do segmento.

 

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