Emídio Rangel foi "ousado no país cinzento, truculento no país do respeitinho"

Reacções à morte de Emídio Rangel.

Foto
Emídio Rangel tinha 66 anos Joana Bourgard

Emídio Rangel faz parte da história do jornalismo português, particularmente da rádio e da televisão. E é precisamente que é destacado nas primeiras reacções, após a sua morte.

Cavaco Silva (Presidente da República)
Ao tomar conhecimento da morte do jornalista Emídio Rangel, quero apresentar à Família enlutada os meus sinceros pêsames.

Com um largo percurso profissional, ajudou a fundar vários órgãos de informação, estando o seu nome ligado aos novos rumos do audiovisual em Portugal e tendo marcado com o seu exemplo várias gerações de jornalistas.

Presto a minha sentida homenagem ao jornalista e, também, ao homem que manteve uma participação de cidadania."

Francisco Pinto Balsemão (presidente da Impresa)
"Apesar das divergências que a partir de determinado momento tivemos e que foram públicas, quero sublinhar o papel fundamental que teve na história da rádio e da televisão privadas em Portugal, nomeadamente na construção da SIC."

Carlos Vaz Marques (jornalista da TSF)
“Todos devemos muito ao Emídio Rangel. Mesmo aqueles que não têm consciência disso.

Ele reinventou a rádio de informação em Portugal. Transformou a comunicação social portuguesa. Foi ousado no país cinzento, inconformado no país acomodado, truculento no país do respeitinho. Havia quem não gostasse dele nem com molho de tomate - o que foi só mais um dos seus méritos.

Faço parte da geração que teve a sorte de beneficiar da energia do Emídio Rangel. Infelizmente, não poderei saldar a dívida de gratidão que contraí junto dele.”

Manuel Acácio (jornalista da TSF)
“Foi um homem muito apaixonado pela rádio e muito corajoso. Sem medo de ir contra preconceitos, sem medo de alterar aquilo que era habitual fazer-se.” 

Bruno Nogueira (Humorista)
"Deixou-nos um homem que desbravou caminho como poucos. Arriscou numa altura em que havia tudo a perder, e homens desses na rádio e na televisão há poucos. É a coragem de querer mais e melhor, mas por estradas novas. Antes de morrer já fazia muita falta, agora fará ainda mais."

Sugerir correcção
Comentar