Mota Pinto será chairman e Ricardo Salgado ficará à frente do Conselho Estratégico do BES

CMVM levanta suspensão da cotação das acções do BES e da ESFG.

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Paulo Mota Pinto questionou o primeiro-ministro sobre a “receptividade que tem encontrado junto do PS” para o OE DR

O deputado do PSD Paulo Mota Pinto é o nome escolhido pelo grupo Espírito Santo para ser o novo presidente do Conselho de Administração do BES, substituindo Alberto Oliveira Pinto.

Na Comissão Executiva, que passará a ser liderada por Amílcar Morais Pires, o actual CFO, um homem próximo de Ricardo Salgado, estreiam-se Ana Rita Barosa e Isabel Almeida Bernardino.

As duas gestoras são quadros do BES e substituem José Maria Ricciardi e José Manuel Espírito Santo, ambos do núcleo duro da família que controla a instituição, e que até aqui exerciam as funções de gestores executivos do banco. Morais Pires, que já recebeu luz verde do Banco de Portugal, vai ocupar o lugar de Ricardo Salgado à frente da Comissão Executiva.

Mas Salgado vai manter-se no BES à frente de um novo órgão social (não executivo), o Conselho Estratégico, que irá apoiar o Conselho de Administração encabeçado por Mota Pinto.

O Espírito Santo Financial Group (ESFG), com 25% do BES, propõe ainda para integrar a nova estrutura os nomes de José Maria Espírito Santo Ricciardi, de José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, de Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva, de Patrick Monteiro de Barros e de Pedro Mosqueira do Amaral.

As listas para os novos órgãos sociais do segundo maior banco português serão votadas na próxima Assembleia-Geral marcada para 31 de Julho de 2014.

Entretanto, o Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou o levantamento da suspensão da negociação das acções do BES e da ESFG, "por terem cessado os motivos que justificaram a suspensão".

A cotação das acções das duas instituições estiveram suspensas desde a abertura do mercado, por decisão da CMVM, a aguardar informação oficial ao mercado, o que aconteceu ao inícios da tarde.

As acções do BES e da ESFAG arrancaram em queda, que no caso do BES se aproxima dos 3% e na ESFG de 2,5%.

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