Inglaterra cai pela primeira vez na fase de grupos desde 1958 mas Hodgson vai continuar

Federação mantém confiança no seleccionador.

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Roy Hodgson merece confiança dos dirigentes ingleses Ivan Alvarado/Reutes

A vitória da Costa Rica sobre a Itália sentenciou o destino da Inglaterra: a equipa de Roy Hodgson já sabe que não vai passar da fase de grupos do Mundial, o que acontece pela primeira vez desde 1958.

O Brasil, aliás, volta a ser um palco de pesadelo para os ingleses, que em 1950, na estreia em Mundiais, também não passaram da fase de grupos, embora então com um formato bem diferente do actual.

Esta é apenas a terceira vez que a Inglaterra não passa da fase de grupos em Mundiais, embora já lhe tenha acontecido o mesmo em quatro Europeus.

À primeira vista, esta eliminação está a ser recebida com menos dramatismo do que em outras ocasiões.

O presidente da Federação Inglesa já veio a público garantir a continuidade do seleccionador Roy Hodgson, que tem contrato até 2016: “Demos apoio a Roy Hodgson. Já lhe pedimos para continuar como seleccionador, porque não vemos vantagem em mudar”, disse nesta sexta-feira Greg Dyke. “Pensamos que ele fez um bom trabalho e temos uma estratégia para quatro anos. Esperamos fazer melhor no Europeu.”

A Inglaterra perdeu com a Itália e com o Uruguai, em ambos os casos por 2-1, mas jogou bem frente aos italianos, apresentando alguns jogadores novos, como Sterling.

“Toda a gente achou que jogámos realmente bem no primeiro jogo”, disse ainda Dyke, para quem o encontro com o Uruguai podia ter caído para qualquer dos lados. Apesar de a Inglaterra ter perdido pela primeira vez os dois primeiros jogos de um Mundial, o presidente da Federação alegou que as derrotas não foram “humilhantes”.

O líder da federação inglesa continua a apontar como objectivo vencer o Mundial de 2022.

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