Autópsia indica que não terá havido crime na morte de bebé em Queluz

Exame médico não revela indícios que apontem para acção criminosa. Só com o exame toxicológico será possível perceber se a vacina teve alguma relação com a morte. PJ acredita que não.

A autópsia realizada esta quinta-feira no Instituto de Medicina Legal de Lisboa não revelou indícios que apontem para a hipótese de crime no caso do bebé que na véspera morreu numa creche em Queluz, confirmou fonte da Polícia Judiciária ao PÚBLICO.

Também os indícios recolhidos no local não apontam para a intervenção de uma terceira pessoa na morte do bebé. Por isso, não há qualquer suspeita de que a morte tenha resultado da prática de um crime. 

A PSP havia indicado que o bebé, de sete meses, tinha antes sido vacinado, porém, só dentro de alguns dias poderá haver alguma conclusão nesse âmbito. Só quando o relatório com os resultados do exame toxicológico estiver pronto, será possível apurar se a vacina teve alguma relação com a morte. Deconhece-se ainda o tipo de vacina administrada.

A PJ, que não tem ainda qualquer intervenção na investigação, mas está a acompanhar o caso por as causas da morte serem desconhecidas, não admite, para já, qualquer relação do sucedido com a administração da vacina. O Ministério Público abriu um inquérito ao caso.

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