“Que é para acabar com esse negócio de viver sem Tom Jobim”

Lilian Raquel
Fotogaleria
Lilian Raquel

Ivan Lins deu-nos o “Amor em Paz”, Paulo de Carvalho lembrou-nos a “Inútil paisagem”, Rita Guerra acenou-nos com um doce  “Wave”, Andre Sarbib dedilhou e en(cantou) a “How Insensitive/Insentatez”, e Lilian Raquel banhou-nos com as “Aguas de Março”. Podíamos desfiar frases destas cinco vezes seguidas, para revelar como se passaram as duas horas de concerto. Mas todas as frases juntas não chegavam para dar conta do tom de festa e do ambiente de encontro de amigos que tomou conta do palco da sala Suggia, na Casa da Música. No fim cantaram todos a “Garota de Ipanema” - a música que atirou para o estrelato o “mais genial compositor de todos os tempos” (Sarbib dixit) e o “pai musical de gerações inspiradas de cantores e autores” (Lins dixit). Jobim disse que se não fosse a "Garota", que fez com Vinicius e gravou com Sinatra, teria passado o resto dos seus dias a fazer jingles para a televisão e pagar papagaios em bancos. Ainda bem que ela aconteceu. Jobim morreu há 20 anos, e continuamos a não gostar desse negócio de viver sem ele. (L.P.)

 

Rita Guerra
Paulo de Carvalho e Cláudio César Ribeiro
Ivan Lins
Rita Guerra
Ivan Lins