A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 10 pessoas em flagrante delito e identificou outros 169 suspeitos ao longo dos últimos 15 dias, no âmbito da operação “Floresta Segura”. Ao todo, as acções permitiram também fiscalizar 135 mil terrenos.

Entre os dias 15 e 31 de Maio, adianta a GNR num comunicado, foram realizadas 8428 patrulhas que contaram com 31.528 militares do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro e do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR.

Na nota, destaca-se que as fiscalizações aos terrenos resultadas em 28 autos de contra-ordenação e 289 acções de prevenção no âmbito do chamado Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios. Os elementos da GNR participaram, ainda, em 13 acções terrestres de combate a incêndios e em 70 missões com helicópteros com “uma taxa de sucesso de 100%”. Ao todo, foram registados mais de 1500 incêndios, sendo que as causas de 1391 estão a ser investigadas.

Sobre este primeiro balanço, o major Marco Cruz, relações públicas da GNR, explicou à Lusa que, numa primeira fase, os militares da GNR alertam os proprietários para a necessidade de limparem os terrenos para evitar incêndios. No caso de os proprietários não o fazerem, são então aplicadas multas.

A operação vai decorrer em todo o país até dia 31 de Outubro, tendo a GNR destacado 591 militares do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro para a primeira intervenção nos incêndios florestais e que vão colaborar com a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A GNR adianta que vão estar também envolvidos 948 militares e civis do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que vão validar e medir as áreas ardidas e investigar as causas dos incêndios.

Para coordenação das actividades de vigilância foi criada junto de cada Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) uma equipa de manutenção e exploração de informação florestal, constituída por militares da estrutura territorial da GNR, refere a corporação. A GNR tem ainda sob a sua responsabilidade 229 postos de vigia.