Instagram vai continuar a apagar fotos de nudez sempre que violem as regras

Caso de fotografia em topless de filha de Bruce Willis comentado por presidente-executivo da rede social.

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A fotografia polémica de Scout Willis, 22 anos, mostra a jovem em topless a andar numa rua de Nova Iorque DR

Não é a primeira vez que o Instagram se depara com fotografias de nudez. Nas situações com que lidou terá reagido sempre da mesma forma: retirou as imagens. Mas um caso recente, que envolve a filha das celebridades Bruce Willis e Demi Moore, levantou críticas à rede social contra as regras sobre nudez. Apesar das reacções negativas, o Instagram mantém-se intransigente: celebridade ou não, as regras são para cumprir.

A fotografia polémica de Scout Willis, 22 anos, mostra a jovem em topless a andar numa rua de Nova Iorque e foi divulgada através do Twitter. O objectivo foi protestar contra o Instagram, que apagou a conta de Scout Willis por esta ter publicado uma imagem onde surge um casaco decorado com uma fotografia de duas mulheres em topless.

“Por esses actos de abuso, fui informada educadamente que não seria mais bem-vinda à comunidade Instagram”, contou a jovem, citada pelo site xojane. A jovem lamentou ainda que o que é “legal segundo a lei do estado de Nova Iorque não é permitido no Instagram”.

Scout Willis recebeu o apoio de várias celebridades, incluindo Rihanna, que antes de encerrar a sua conta no Instagram, onde tinha 1,3 milhões de seguidores, deixou um tweet de apoio à jovem.

A regra sobre nudez está no site do Instagram: “Não pode publicar fotografias violentas, de nudez, nudez parcial, discriminatórias, ilegais, pornográficas ou sexualmente sugestivas ou outros conteúdos através deste serviço”.

Para o co-fundador e presidente-executivo da rede social, Kevin Systrom, regras são regras. Questionado pelo Newsbeat sobre a polémica lançada com o fecho da conta de Scout Willis, Systrom afirmou que a regra que regula a nudez no Instagram é “justa”. O responsável diz que a meta da aplicação, que tem uma média de cerca de 200 milhões de utilizadores activos por mês, é ser “o lugar mais seguro possível para adolescentes e adultos”.

Quanto ao protesto vir de uma celebridade, Systrom diz que não há diferenças de tratamento entre os mais conhecidos e os restantes utilizadores. “O nosso objectivo é assegurar que o Instagram, seja para uma celebridade ou não, seja um lugar seguro e que o conteúdo publicado seja algo apropriado para adolescentes e também para adultos”, reforçou à Newsbeat. “Temos que criar certas regras para garantir que qualquer pessoa possa usá-la [rede social]”.

O presidente-executivo do Instagram explica que a rede social tem várias equipas a analisar conteúdos e a ler informações dadas pela comunidade, “para assegurar que está a ser publicado o tipo certo de conteúdo”. 

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