Na primeira jornada da 7.ª edição do IRB Junior World Championship, não houve qualquer surpresa. Inglaterra, Austrália, País de Gales, França, África do Sul e Nova Zelândia entraram com o pé direito na prova.
Grupo A
O encontro de abertura do torneio era um dos que suscitava mais expectativas, mas a Austrália acabou por beneficiar da indisciplina da Argentina para alcançar uma vitória por 36-17 com ponto de bónus ofensivo. Embora o jogo tenha sido em largos períodos equilibrado, os australianos mostraram ser uma equipa mais madura, ao contrário dos argentinos que cometeram sucessivas faltas desnecessárias que os pequenos wallabies foram capitalizando em pontos e conquista de terreno. No jogo mais desequilibrado da madrugada desta segunda-feira, a Inglaterra começou a defesa do título conquistado no ano passado com uma exibição implacável: 63-3 frente à Itália. Num jogo onde o “XV da Rosa” despachou os “azzurri” com nove ensaios, o ponta Nathan Earle esteve em destaque. O jogador dos Saracens terminou a partida com um “hat-trick”.
Grupo B
O País de Gales, vice-campeão mundial, não podia começar de melhor forma o torneio: Pontapé de saída de Angus O’Brien, Dafydd Howells ganha a bola nas alturas e só pára na linha de ensaio. Com menos de 30 segundos, os galeses já estavam na frente e apesar da habitual magia fijiana, não mais deixaram fugir a vantagem. Cinco ensaios britânicos e três da selecção do Pacífico, a vitória foi do País de Gales por 48-19. Mais difícil foi a estreia da França. Os gauleses foram a única equipa que triunfou no jornada inaugural a não somar o ponto de bónus. No encontro mais equilibrado, houve um ensaio para cada lado, mas Brandon Fajardo foi decisivo. Com dois pontapés de ressalto, o abertura do Auch, equipa da ProD2, fez a diferença final no marcador: 19-13.
Grupo C
Um ensaio de James Farndale aos 10 minutos ainda deu esperanças à Escócia, mas os britânicos não tiveram qualquer hipótese frente à África do Sul. No final da primeira parte os “Baby Boks” já venciam por 14-5 e, no final, asseguram o bónus ofensivo com nove ensaios e um triunfo claro por 61-5. Sem grandes dificuldades, a Nova Zelândia também cumpriu o objectivo “cinco pontos”. Frente a Samoa, os "Baby Blacks" tiveram sempre a partida sob controlo e ao intervalo já venciam por 22-7. No segundo tempo, com Tevita Li e Jackson Garden-Bachop em evidência, os neozelandeses marcaram quatro ensaios que fixaram o resultado final em 48-12, favorável à selecção da casa.
