Cavaco está na China para ajudar no “combate ao flagelo do desemprego"

Chefe de Estado visita Xangai, Pequim e Macau acompanhado de uma delegação de 130 empresários e académicos portugueses.

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Pedro Cunha / Arquivo

A visita oficial do Presidente da República à China, onde está a convite do seu homólogo Xi Jinping, é dedicada à promoção de Portugal como destino de investimento estrangeiro, país exportador e ainda à cooperação nas áreas da ciência e do ensino da língua portuguesa. Cavaco Silva diz que pretende, com a visita que termina no próximo domingo em Macau, “contribuir para a recuperação económica portuguesa e o combate ao flagelo do desemprego".

Estes tópicos constam de uma mensagem lida — e entretanto colocada no site oficial da Presidência da República — onde, no primeiro dia de viagem, Cavaco informa o país sobre a missão que orienta a sua visita de Estado. Esta é a terceira vez que Cavaco Silva está na China, como representante do país, mas é a primeira como chefe de Estado. Em 1987 e em 1994 esteve na China, na qualidade de primeiro-ministro, “para resolver a questão de Macau [passagem da soberania portuguesa para a chinesa]".

Para além de “participar em dois seminários com empresários chineses e portugueses”, o Presidente salienta: “Eu próprio vou encontrar-me com empresários chineses que querem investir na Europa para que fiquem a saber que Portugal tem uma localização competitiva para o investimento estrangeiro”.

“Quero com esta minha visita que a China fique a conhecer melhor Portugal”, as suas “potencialidades” económicas e científicas, diz Cavaco Silva, adiantando ter ainda como objectivo que “mais chineses visitem Portugal.”

O chefe de Estado, que dará por concluída a sua passagem pela China no próximo domingo, salienta que na visita a Xangai, a Pequim e a Macau se faz acompanhar de uma delegação de empresários portugueses e de académicos que representam oito universidades, bem como de quadros ligados à investigação científica e à promoção da língua portuguesa. Estão previstas visitas do Presidente da República a universidades de Xangai, Pequim e Macau.

E conclui, declarando: “As exportações, o turismo e o investimento são os pilares do crescimento económico português e da criação de emprego”.  

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