Sementes no Oeste

A natureza da Groundlink permite apoiar o râguebi na região, promovendo a prática desportiva e ajudando a combater o enorme problema da obesidade infantil e do sedentarismo

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António Maltez

Apesar da forte aposta na equipa sénior do Caldas Rugby este ano por parte da Groundlink, não deixamos de estar atentos ao desenvolvimento do râguebi no Oeste. Apesar de todas as críticas (fáceis e baratas) que nos têm feito, temos plena consciência de que para a sustentabilidade do projecto sénior é necessário criar uma base de recrutamento muito maior.

Estamos atentos à realidade do clube e ao potencial de crescimento, aprendendo diariamente sobre qual a melhor forma de promover o râguebi na região. A natureza da Groundlink permite-nos afirmar que apoiamos o projecto râguebi no Oeste, desenhado pelo clube, para promover a prática desportiva e assim ajudar a combater o enorme problema da obesidade infantil e do sedentarismo.

Não é por acaso que o clube tem diversos elementos responsáveis por ir às escolas de toda a região darem aulas ou fazerem demonstrações de râguebi abrangendo cerca de 2500 alunos só este ano.

Não é por acaso que o clube duplicou, em dois anos, o número de atletas: de 70 para cerca de 140.

Não é por acaso que começam agora a despontar alguns dos melhores atletas formados no clube e a participarem em treinos de selecções nacionais, enquadrados numa estrutura mais sólida.

Não é por acaso que desenvolvemos acções conjuntas com o clube baseadas em intervenções nas escolas como “o dia do rugby no Bombarral”, com todos os atletas da Groundlink a fazerem demonstrações, palestras e sessão de autógrafos.

Numa outra perspectiva, a Groundlink como empresa em crescendo e com muita ambição, gosta de estar associada a projectos vencedores e enquadrados em ambiente altamente competitivo, daí ter escolhido a equipa sénior do Caldas Rugby para lhe trazer notoriedade.

Temos também a plena convicção que só com uma equipa de topo é que iremos cativar e incentivar mais miúdos para este desporto (afinal de contas, ninguém gosta de estar em clubes perdedores). Queremos aproveitar a dinâmica de vitória e visibilidade para ajudar o clube a se promover e daí resultarem mais apoios. Sabemos que o caminho é longo e difícil, mas não estamos distraídos.

O papel da Groundlink apesar de secundário e sem interferência directa sobre as decisões do clube, não é invisível. Assumimos que somos um parceiro diferente, que não dá apenas apoio a nível financeiro.

Gostamos de ajudar e pensar em conjunto sobre a estratégia dos projectos em que estamos envolvidos, questionando semanalmente os resultados em n.º de atletas, n.º de equipas e classificações, tentamos perceber o que está mal e o que está bem e o que se pode melhorar.

O clube está a fazer o seu papel e a caminhar em direcção para o sucesso, prevendo-se contudo que se mantenham muitos dos obstáculos com que se tem deparado e tentando contrariá-los.

A Groundlink apoia um projecto de responsabilidade social do clube e nessa perspectiva sabemos que não poderemos ter logo resultados imediatos mas sabemos também que o dinheiro nos custa a ganhar e por isso gostamos de saber onde ele é gasto e qual o seu retorno.

Não somos e não queremos ser apenas um parceiro que liberta recursos financeiros, somos um parceiro que questiona e gosta de ter uma palavra a dizer, gostamos de pensar que abordamos esta paixão e estes projectos com uma perspectiva muito empresarial de gestão e optimização de recursos.

Da nossa parte prometemos dedicação, persistência e ambição, com a finalidade de pôr mais miúdos longe do sedentarismo. Não prometemos vitórias mas uma equipa sénior que honre sobretudo o compromisso, a dedicação o esforço e a humildade.

Por muito que nos queiram (ou ao Caldas Rugby) passar a imagem de sobranceria, apenas nos comprometemos a ajudar a desenvolver o râguebi em Portugal. Não nos deixaremos abater pela crítica aproveitando muitas vezes a mesma para encontrar novas soluções.

Contem de facto connosco nas vitórias e nas derrotas. Cá estaremos para cumprir o nosso papel.

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