Portugal ainda não decidiu se compra aviões militares KC-390 fabricados pela Embraer

Parceria com a Embraer é de um nível tecnológico de ponta, afirma o titular da pasta da Defesa

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Aguiar-Branco Miguel Madeira

Ano e meio após a inauguração das duas fábricas que o grupo aeroespacial brasileiro Embraer instalou em Évora (Setembro de 2012), é possível que Portugal possa vir a adquirir seis aviões militares KC-390 ali produzidos.

A decisão vai ser tomada "ainda em 2014", anunciou o Ministro da Defesa, Pedro Aguiar-Branco durante a visita que efectuou esta quarta-feira de manhã às unidades da Embraer instaladas na cidade alentejana onde são produzidos alguns componentes da estrutura da aeronave militar que pode vir a equipar a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Aguiar- Branco faz depender a decisão final das "condições financeiras do país" e logo que esteja garantida a "sustentabilidade" das contas públicas. Satisfeito este requisito, o ministro admite que o avião KC-390 pode vir a constituir um "importante" contributo para o "reequipamento" da FAP realçando o facto de a aeronave brasileira entrar "em fase de testes" no próximo ano para ser comercializada em 2016.

O projecto que a Embraer instalou em Évora é o resultado de uma parceria entre o grupo brasileiro e o Estado português que " eleva a participação das empresas portuguesas" ao fazer uso de tecnologia de ponta, realçou o governante.

Com efeito, nas instalações da Embraer erguidas na periferia da cidade de Évora e junto ao aeródromo municipal, são fabricados componentes metálicos que participam na constituição das asas e alguns elementos compósitos que integram os estabilizadores horizontais da aeronave.

As unidades da Embraer instaladas em Évora implicaram um investimento próximo dos 180 milhões de euros.
 

  


 

  

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