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Quando Rosa Pomar rima com fotografar

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Há um padrão entre os novelos de lã, as molas de roupa de madeira, os botões de osso para ceroulas e o #mosaicohidráulico (que já tem honras de "hashtag"). "São os meus percursos, aquilo que faço, os chãos que piso, os mosaicos hidráulicos que continuo a coleccionar". É parte da vida dos bonecos com etiqueta A Ervilha Cor de Rosa (tricotados, bordados e tecidos desde 2004), do trabalho da Retrosaria e das outras coisas que preenchem a vida de Rosa Pomar — a investigação na área das artes e ofícios tradicionais e não só. Dobamos parte do seu dia-a-dia através do seu Instagram. "O instagram veio afinar ainda mais a possibilidade de comunicar com imagens, de transparecer pulsações, pequenos nadas. Gosto de ler nas entrelinhas das imagens dos outros, do feitio das nuvens ou da fatia de pão de alguém nos antípodas. Mas acho que gosto sobretudo da maneira como a fotografia se tornou uma língua e de como todos aprendemos a falá-la", disse ao P3 @rosapomar, que já não se lembra bem de como é andar sem uma câmera no bolso. "Nunca fiz fotografia a sério, nunca quis ser fotógrafa, mas desde 2001 que criar e partilhar imagens é parte do meu processo de vida e de trabalho. Sou um dinossauro dos blogs e sempre alimentei o meu."