Cinco dicas para fazer negócios na internet em segurança

Bom-senso é a palavra de ordem para quem usa a internet para comprar e vender produtos. Mas há outras regras importantes que não devem ser esquecidas

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Fazer compras online exige, acima de tudo, bom-senso e cautela. Em sites que funcionam apenas como “hospedeiros” — como o Olx, o Custo Justo ou o Coisas —, a protecção dos intervenientes é, à partida, “menor” do que a existente numa loja de uma empresa, alerta Luís Pisco, jurista da DECO: “Se algo corre mal numa loja online a lei protege, nesses sites é mais difícil.” Mas, seguindo algumas regras básicas, é possível fazer da internet um sítio seguro para fazer negócios.

1) Se não abrires excepções, nesta regra, a probabilidade de ter problemas a comprar online diminui significativamente: nunca pagar antes de ter o produto na mão. O mesmo se aplica para quem vende: não envies o produto sem receber. “Esta regra faz uma triagem enorme dos problemas e evita inúmeras fraudes”, aconselha Luís Pisco.

2) A entrega do artigo deve ser feita, presencialmente, e num local público. Isso permite também comprovar o estado do material antes de fechar negócio.

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3) Opta por fazer negócio com pessoas da tua área de residência. Nos casos em que não for possível não adiantes dinheiro a vendedores desconhecidos e nunca faças transferências para o estrangeiro. “Acontecem algumas fraudes em casos em que é pedida uma caução, nunca sendo feita a entrega depois”, conta o jurista. “Nunca se devem fazer pagamentos online ou por transferência. Deve ser mostrado o interesse online e depois a venda passa a tradicional”, aconselha.

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4) Antes de fazer negócio tenta obter o máximo de informação possível sobre o vendedor: nome, número de telefone, morada.

5) Se a oferta parecer demasiado boa, desconfia. Ninguém vende um iPhone 5 novo por 50 euros ou um plasma "xpto por 100". Desconfia se te pedirem para fazeres uma transferência antes de receberes o produto. É muito frequente o pedido de pequenos valores para pagamentos de taxas de bancos no estrangeiro, mas a probabilidade de perder o dinheiro e de nunca chegar a ver o produto é grande.

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