Nas “doenças respiratórias”, depois dos três grandes hospitais universitários, aparece em quarto lugar o Centro Hospitalar de Leiria-Pombal.

Especificamente na pneumonia, uma das grandes causas de morte em Portugal, o CHLP vota a surgir, agora na quinta posição, e o Centro Hospitalar do Médio-Tejo e a Unidade Local de Saúde da Guarda, apesar de não estarem na lista dos cinco primeiros, merecem destaque por serem os que têm menos complicações e menos readmissões.

“Ao longo dos anos tem-se visto alguma heterogeneidade nas classificações, o que causa perplexidade”, afirma Carlos Robalo Cordeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. O hospital de Leiria, exemplifica,  não tem serviço de pneumologia. “Tem camas no serviço de medicina interna e apenas um pneumologista”, nota Robalo Cordeiro, defendendo que estes rankings deviam “ser acompanhados de mais explicações”. “É preciso enquadrar devidamente estes resultados para evitar criar confusão”.

Carlos Costa lembra que o ranking não avalia serviços e que muitas vezes os doentes são tratados por médicos com a especialidade de Medicina Interna.