Nova directora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, inicia funções na segunda-feira

A técnica terá uma comissão de serviço por três anos, renovável, assumindo a responsabilidade pela gestão do monumento classificado pela UNESCO.

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Paulo Ricca

A nova directora do Convento de Cristo, em Tomar, inicia funções na próxima segunda-feira, segundo o despacho da directora-geral do Património que designa Andreia de Carvalho Galvão publicado nesta terça-feira em Diário da República.

Andreia Galvão, técnica superior da Direcção-Geral do Património Cultural, foi designada em comissão de serviço por três anos, renovável por iguais períodos de tempo, assumindo a responsabilidade pela gestão do monumento classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.

Outros despachos da Direcção-Geral do Património Cultural publicados esta terça-feira no Diário da República reconduzem nos cargos os responsáveis do Museu Grão Vasco (Agostinho Paiva Ribeiro), do Museu Nacional de Soares dos Reis (Maria João de Vasconcelos), do Panteão Nacional (Maria Isabel Fonseca Melo), do Mosteiro da Batalha (Joaquim Ruivo), do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém (Maria Júlio Sarmento Moniz) e do Museu Monográfico de Conímbriga (Nuno Correia).

Andreia Maria Bianchi Aires de Carvalho Galvão é doutorada em Teoria da Arquitectura pela Universidade Lusíada de Lisboa (2004), tem uma pós-graduação em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos obtida no Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa (1985), e é licenciada em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (1984).

Possui ainda uma especialização em Light-Design, como Bolseira da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, na National Gallery of Art, Washington, e foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, no Departamento de Arte, para o desenvolvimento de investigação.

É académica correspondente da Academia de Belas-Artes de Lisboa desde 1998, tendo sido vice-presidente e subdirectora do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico (Ippar)/Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) entre 2005 e 2009. Nessa função teve, entre outras competências delegadas, a coordenação da gestão e valorização dos Mosteiros da Batalha, Alcobaça, Jerónimos e Convento de Cristo, bem como responsabilidades no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e no QREN na 1.ª fase do Programa Estratégico dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade, nomeadamente na candidatura à Política das Cidades – Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação no âmbito da Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade.

Foi ainda coordenadora nacional das Jornadas Europeias do Património (2006-2009) e representante de Portugal no Comité Internacional do Património Mundial da UNESCO. Entre 2010 e 2013 foi directora coordenadora do Museu de Arte Popular, tendo como principal missão a sua reinstalação, reabertura faseada ao público e reprogramação.

Antes de ter assumido estes cargos, foi assessora da presidência do Instituto Camões para a área da manutenção dos equipamentos, arquitectura, curadoria, design e programação de conteúdos, e valorização do edifício-sede e centros culturais, técnica superior do Instituto Português do Património Cultural (IPPC), e técnica superior do Instituto Português dos Museus (IPM), onde integrou o Núcleo de Valorização e Renovação da Rede Nacional de Museus e ocupou o lugar de chefe de Divisão do Departamento de Museus.

É professora na Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada, sendo investigadora responsável pelo projecto Arquitectura Filantrópica – Inventariação e Digitalização.


 
 
 

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