Pirataria no mar caiu 40% desde 2011

Na Somália, foram relatados 15 casos em 2013, muito abaixo dos 237 do pico de dois anos antes.

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Um pirata somali vigia a costa Mohamed Dahir/AFP

A pirataria marítima caiu 40% desde 2011 e atingiu em 2013 o ponto mais baixo dos últimos seis anos, de acordo com o relatório anual do Internacional Maritime Bureau da Câmara de Comércio Internacional. Em todo o mundo, foram registados 264 ataques piratas.

O relatório indica que, ao longo do ano passado, mais de 300 pessoas foram feitas reféns no mar. e 21 ficaram feridas. Ao todo, 12 navios foram sequestrados, 202 foram abordados, 22 foram alvo de tiros e 28 sofreram tentativas de ataque. Tipicamente, os piratas tentam sequestrar navios com o objectivo de pedir um resgate.

Na Somália, foram relatados 15 casos, muito abaixo dos 75 verificados em 2012 e dos 237 do pico de 2011. Nesta região, conhecida pela elevada incidência de pirataria, o comando da Força Naval da União Europeia esteve entregue a Portugal entre Abril e Agosto do ano passado.

"A maior razão para a queda da pirataria em todo o mundo é a diminuição da pirataria na Somália", disse Pottengal Mukundan, director do Internacional Maritime Bureau, entidade independente que monitoriza a pirataria desde 1991.

A quebra da pirataria somali é explicada pela conjugação dos esforços da Marinhas internacionais, por alterações nas práticas de gestão dos transportes, pelo recurso a segurança armada privada e pelos esforços de estabilização da região feitos pelo governo central somali.
 
 

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