PSD acusa PS de alinhar com a "extrema-esquerda radical"

O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim acusou o maior partido da oposição, o PS, de alinhar com a "extrema-esquerda radical", "parecendo zangado" perante os mais recentes dados positivos da economia.

"O grupo parlamentar do PSD lamenta bastante que alguma oposição, particularmente o PS, se tenha juntado ao coro dos extremistas dos partidos da extrema-esquerda radical, da chamada Aula Magna e de alguns saudosos dos tempos pré-25 de Novembro, no sentido de parecerem zangados sempre que algum instituto, previsão ou relatório fala em sinais positivos para a economia portuguesa", afirmou o deputado esta sexta-feira nos Passos Perdidos do Parlamento.<_o3a_p>

O vice-presidente da bancada do PSD congratulou-se também com o anúncio, nesta sexta-feira, do Instituto Nacional de Estatística (INE) de que o défice orçamental atingiu os 5,9% nos primeiros três trimestres do ano, uma redução de 0,2 pontos percentuais quando comparado com o défice registado no final de Setembro de 2012.<_o3a_p>

"Apelamos ao PS para que, ajudado até pela quadra natalícia em que ainda nos encontramos, se junte à maioria, a Portugal e aos portugueses, às famílias e às empresas no sentido de levarmos a bom porto este tremendo, terrível desafio que é cumprirmos o programa de assistência económica e financeira em que Portugal foi obrigado a enfiar-se em virtude das más governações anteriores", continuou.<_o3a_p>

Nas Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional publicadas, o INE indica que o défice em contabilidade nacional, aquela que conta para Bruxelas no apuramento do défice anual, atingiu os 7165,6 milhões de euros no final dos três primeiros trimestres deste ano. O que representa menos 396 milhões de euros que o registado nos primeiros três meses de 2012, altura em que o défice se fixava nos 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Há um caminho cada vez mais favorável e optimista dos dados económicos e também em relação ao défice - tudo leva a crer, temos essa convicção -, de que a meta será cumprida e poderão até os resultados finais ser mais optimistas do que estas previsões hoje conhecidas", concluiu.<_o3a_p>

Relativamente à opção de Cavaco Silva não pedir a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para 2014, Carlos Abreu Amorim considerou-a natural. "Já o esperávamos dadas as declarações anteriores do Presidente da República sobre essa mesma matéria. Portanto encaramos o facto como natural. Aliás, aconteceu com todos os orçamentos desde que a democracia foi implantada em Portugal", afirmou o deputado social-democrata.

Sobre a mensagem de Natal de Passos Coelho, há dois dias, e que tem sido criticada pela oposição por ter um tom demasiado optimista, o deputado disse que a bancada parlamentar compartilha das expectativas "positivas" sobre a retoma da economia. 
 
 
 
 
 

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