Conversações sobre IRC bem encaminhadas entre maioria e PS

Seguro assegura que não terá “nenhum problema” em dizer sim à reforma do IRC. Mas define como condição a redução para as PME's.

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António José Seguro enquanto falava com Passos Coelho ao telefone no debate quinzenal de sexta-feira Daniel Rocha

O secretário-geral do PS afirmou esta terça-feira que não terá “nenhum problema” em votar favoravelmente a reforma do IRC na eventualidade da maioria aceitar a redução das taxas para as pequenas e médias empresas (PME). O PÚBLICO sabe que as conversações entre socialistas e a maioria PSD/CDS estão neste momento bem encaminhadas e pode mesmo haver acordo quarta-feira.

No jantar de Natal do grupo parlamentar socialista, na Assembleia da República, Seguro deu o sinal de que as conversas sobre o novo código do IRC estão a ir no bom sentido, mas não abdica da redução das taxas para as PME.

Ao que o PÚBLICO apurou, o assunto está a ser tratado directamente por uma delegação da maioria, encabeçada pelo secretário de Estado do Orçamento, Paulo Núncio, e outra do PS, liderada pelo conselheiro de Seguro para os assuntos financeiros, Óscar Gaspar. Dos dois lados as equipas são compostas por deputados da comissão de Orçamento e Finanças.

No jantar de Natal, Seguro fez o balanço político do ano de 2013. Além da “vitória histórica” nas eleições autárquicas, o líder socialista recordou a postura de “responsabilidade e alternativa” do PS.<_o3a_p>

Uma postura que se balizava nos “nãos” e “sins” do PS no Parlamento. Não “à via do empobrecimento”, ao “corte dos 4000 milhões” de euros ou à regra de ouro da Constituição.<_o3a_p>

No capítulo dos “sins”, Seguro citou o exemplo da reforma do IRC, garantindo não ter “nenhum problema” em votar favoravelmente a proposta do Governo. Por estar “em causa o interesse nacional”. Mas desde que essa reforma  servisse para “apoiar a criação de emprego, reduzindo a taxa de IRC para as PME’s”.<_o3a_p>

E voltou a definir a sua linha vermelha na proposta. Ou seja, “aceitar alterações que privilegiassem [apenas] as grandes empresas”.<_o3a_p>

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