Prémio Museu Português 2013 ex-aequo para Museu Machado de Castro e Museu do Ar

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Museu Nacional Machado Castro é um dos premiados Adriano Miranda

O Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu do Ar, em Sintra, foram distinguidos este ano, ex-aequo, com o Prémio Melhor Museu Português 2013 atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

A lista de premiados, com 24 categorias, foi esta sexta-feira anunciada no Museu das Comunicações, em Lisboa, na presença de representantes de dezenas de entidades nomeadas e galardoadas, e pela direcção da APOM.
Este ano também estava nomeado para Melhor Museu Português o Museu Municipal de Almeirim, que recebeu uma menção honrosa.

De acordo com o presidente da APOM, João Neto, é a segunda vez na história dos prémios que é atribuído um ex-aequo a dois museus, depois de já terem sido galardoados em simultâneo, em 2009, o Museu Municipal de Penafiel e o do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra.
João Neto justificou a escolha da APOM “pelo investimento que foi feito no Museu Nacional Machado de Castro”, em Coimbra, e no caso do Museu do Ar, em Sintra, “pelo projecto da responsabilidade da Força Aérea, que não se limitou a contar a História da Aviação, mas também a História do país”.

Inaugurado em 1913, o Museu Machado de Castro teve como acervo inicial as colecções que pertenciam ao Instituto de Coimbra e ao Museu das Pratas, recebendo classificação de Museu Nacional na década de 1960 para homenagear o escultor régio, considerado um dos maiores representantes da escultura portuguesa do século XVIII.
Após obras de remodelação, o museu reabriu ao público em 2012, com as áreas de exposição permanente e de acolhimento aos visitantes concentradas no mesmo edifício.

O Museu do Ar, com uma nova área expositiva inaugurada em 2011, em Sintra, foi criado pela Força Aérea e possui um polo em Alverca, um núcleo pioneiro, aberto ao público desde 1971, e outro polo em Ovar.
Os espaços museológicos do Museu do Ar contêm acervos que representam a memória da aviação militar e civil portuguesa.

A APOM decidiu ainda premiar, na categoria Melhor Projecto Internacional, o arquitecto Álvaro Siza Vieira, “pelos projectos de arquitectura de museus que tem assinado pelo mundo, divulgando a arquitectura portuguesa”.
No Prémio Instituição, a associação do sector distinguiu a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e a Fundação Cupertino de Miranda, no Porto.

Este ano, a APOM recebeu 110 propostas para os galardões, numa edição que não inclui o prémio para Melhor Transporte, mas acrescenta a nova categoria de Colecção Visitável.

Fundada em 1965, a APOM atribui os galardões desde 1997 a museus, projectos, profissionais e actividades desenvolvidas no sector, e os prémios referem-se ao ano anterior da atribuição.

No ano passado, o vencedor da categoria Melhor Museu Português foi o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha.

Os prémios são atribuídos pela APOM para “incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus”, segundo a associação, distinguindo ainda, entre outros, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, mecenato e projecto museográfico.
 
 
 
 

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