Goldman Sachs compra 4,998% dos CTT e Deutsche Bank 2,04%

Estas são as primeiras posições qualificadas conhecidas desde a OPV e, no caso do Deutsche Bank, que foi à venda directa de títulos dos CTT (antes da entrada em bolsa), representou um investimento de 17 milhões de euros.

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Francisco de Lacerda foi reconduzido na presidência dos CTT Miguel Manso

Os CTT anunciaram nesta quarta-feira que o Deutsche Bank AG London, sucursal do Deutsche Bank AG, tem uma participação qualificada de 2,04% na empresa e que a norte-americana Goldman Sachs tem uma posição de 4,998%.

Em duas notas enviadas pelos CTT à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta quarta-feira, a empresa liderada por Francisco Lacerda informa que foi notificado na terça-feira pelo Deutsche Bank London de uma operação de aquisição de capital realizada no dia 4 de Dezembro (na venda directa das acções dos Correios, um dia antes da entrada em bolsa).

Segundo a informação divulgada pelos CTT, o Deutsche Bank AG, instituição sediada em Frankfurt, Alemanha, tem um total de 3.063.798 títulos dos Correios de Portugal, dos quais 388.655 (ou 0,26% do capital) são detidos directamente e outros 2.675.143 (ou 1,78% do capital) são detidos indirectamente. A operação representou um investimento de 16,9 milhões de euros nos CTT, tendo em conta o preço de venda de 5,52 euros por acção fixado pelo Governo para a privatização da empresa.

Numa outra nota divulgada logo de seguida, os Correios informaram o mercado da aquisição de uma participação accionista indirecta do grupo Goldman Sachs (referentes a operações realizadas por diversas sociedades do grupo no dia 5 de Dezembro) de 7.496.479 milhões de títulos, ou 4,998% do capital e votos. Este investimento foi realizado no dia em que se começou a negociar em bolsa os títulos da empresa portuguesa.

Estas são as primeiras posições qualificadas nos CTT conhecidas desde a oferta pública de venda (OPV) que permitiu ao Estado o encaixe de cerca de 580 milhões de euros.

A maioria da procura de acções dos Correios destinadas a investidores institucionais (mais de 50% do capital) teve origem no estrangeiro.

 
 
 

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