Cinco peças emblemáticas

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Seixos pintados
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O Desterrado
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Paisagem de Anacapri
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Aquário de Miragaia
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Biombos de Namban

A directora do Soares dos Reis escolhe cinco peças representativas da riqueza e da diversidade das colecções do museu.

O Desterrado
António Soares dos Reis, 1872

(Escultura em mármore de carrara)

“É a peça ícone de Soares dos Reis, e que foi sempre escolhida como símbolo do museu. É uma peça extraordinária também em termos estéticos, independentemente do significado que teve na obra do escultor.”

Paisagem de Anacapri

Henrique Pousão, c. 1883

(Óleo sobre tela)

“Apetecia-me referir toda a Sala Henrique Pousão, mas, tendo de escolher uma, seja a bela Paisagem de Anacapri. São obras de uma grande modernidade e avanço em relação à época do pintor, que teve uma importância equivalente à que depois teria o Amadeo de Souza-Cardoso, infelizmente, ambos, com uma morte prematura”.

Biombos de Namban

Autor desconhecido, Escola de Kano, c. 1600-10

(Pintura a têmpera, papel, folha de ouro, madeira, cobre)

“São peças absolutamente extraordinárias, não só pela estranheza que provocam e pelo seu significado histórico, mas também por serem representativos do que o Estado deve fazer: foram comprados pelo embaixador português no Japão, em meados do século XX, para os museus nacionais. Dois pares foram para o Museu de Arte Antiga e um par veio para o Porto.”

Seixos pintados

Fernando Lanhas, 1949-1974

(Seixos)

“As pedras pintadas do arquitecto Lanhas são outra vez, como as obras de Pousão, um sinal de quem está à frente do seu tempo, de quem não está a fazer as coisas por influência ou porque aprendeu com alguém, mas porque tem outra visão do mundo e uma capacidade de a comunicar plasticamente.”

Aquário de Miragaia

Fábrica de Miragaia, Porto, 1775-1822

Faiança

“É um exemplar das peças de cerâmica das fábricas de Porto e Gaia. São importantes não só como património, mas pelo que representam da forma como foram incorporadas, com a consciência da representatividade de um património não só do ponto de vista artístico abstracto, mas também como testemunho do que é uma actividade normal do país.”

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