Autocarros começam a dirigir-se a Lisboa para manifestação da CGTP

Durante as próximas horas a ponte 25 de Abril estará apenas transitável para veículos que integrem o protesto.

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No centro do Barreiro era grande o movimento na manhã deste sábado Daniel Rocha
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Daniel Rocha
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Um conjunto de 14 autocarros saíram pelas 12h55 deste sábado do Barreiro em direcção a Lisboa, passando pela ponte 25 de Abril, a que se juntarão muitos outros com saída marcada para outras zonas da margem Sul do Tejo. A CGTP começa assim a dar forma a um protesto que promete encher as ruas da zona de Alcântara. A central sindical informou que são mais de 400 os autocarros que se dirigem à capital.

Oito dos autocarros que partem do Barreiro, onde o PÚBLICO está a acompanhar a saída do protesto, saem da antiga fábrica da Nicola; os restantes saem do Lavradio, do centro do Barreiro, junto ao Parque Catarina Eufémia, de Santo António e de Palhais.

Cada autocarro que sai da cidade da margem Sul do Tejo transporta entre 35 e 50 pessoas com idades que, em média, ultrapassam os 50 anos. Ana Porfírio, presidente comunista da Junta de Freguesia do Lavradio, diz que “nunca tinha visto nada assim” naquela zona.

Está previsto que os autocarros passem na ponte 25 de Abril entre as 13h e as 14h. João Moura, comissário da PSP de Lisboa, disse na sexta-feira ao PÚBLICO que a ponte vai estar cortada entre a 13h e as 14h para veículos que não integrem o protesto da CGTP.

Um dos delegados sindicais responsável pela organização do protesto no Barreiro disse que não há indicação de marcha lenta nem de buzinão à passagem da ponte. Muita gente que nada tem a ver com partidos vai participar na manifestação da tarde deste sábado, acrescentou. Do Barreiro vão também partir carros ligeiros identificados como integrantes da marcha.

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