Rodrigo Almeida Rosa nomeado novo presidente da OGMA

Rodrigo Almeida Rosa vai ser o novo presidente da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal a partir de 15 de Novembro, informou hoje a empresa sedeada em Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira.

Num comunicado entregue na manhã de hoje aos jornalistas, à margem da visita do Ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco às instalações da empresa, a OGMA adianta que “Rodrigo Almeida Rosa foi nomeado o novo presidente, sucedendo ao engenheiro Almir Borges, que passa a assumir o cargo de director de Suporte ao Cliente da Embraer Defesa & Segurança”.

De acordo com a decisão do Conselho de Administração, Rodrigo Rosa, vai assumir a liderança da OGMA a partir de 15 de Novembro próximo. Em Julho de 2012, foi designado vice-presidente executivo e Chief Financial Officer (CFO) da OGMA.

O futuro presidente da empresa trabalha na Embraer desde 1999, tendo ocupado vários cargos executivos nas áreas financeira e de negócios. Fez parte do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal de diversas empresas controladas pela Embraer em países como a China, Irlanda, Holanda Inglaterra e Espanha.

Rodrigo Rosa é formado em Direito pela Universidade Mackenzie, com pós-graduação em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas, ambas no Brasil, e tem um MBA pela Cranfield University, do Reino Unido.

A OGMA é controlada pela brasileira Embraer Defesa & Segurança, através da Airholding SGPS, com uma posição maioritária de 65%, enquanto o Estado português, representado pela Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa, detém os restantes 35%.

A empresa oferece serviços de manutenção e reparação para aeronaves militares e civis, motores e componentes, além da fabricação e montagem de estruturas aeronáuticas.

Hoje com 95 anos, a OGMA empregava, no final de 2012, 1 594 pessoas.

O ministro da Defesa Nacional congratulou-se com o “sucesso” da OGMA e mostrou-se “orgulhoso” por tudo o que a mesma tem feito em prol do país.

“É uma empresa com uma expressão da competência portuguesa, associada à competência brasileira, virtuosa, da qual todos podemos ganhar muito. Inclusivamente, há uma capacidade de exportação enorme por parte desta empresa e, quando assim é, estamos a contribuir para o equilíbrio da balança das transações e para a economia portuguesa”, frisou José Pedro Aguiar-Branco, no final de uma visita à OGMA.

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