Turismo subaquático está a crescer no arquipélago dos Açores

Agentes do sector encontram-se no final do mês, na Graciosa, para debater formas de atrair mais turistas.

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Estrangeiros são quem mais procura as actividades de mergulho nos Açores Nelson Garrido

O turismo subaquático está a crescer em todas as ilhas dos Açores, registando-se subidas “consideráveis” resultantes da geração de um fluxo específico de estrangeiros, disse à Lusa fonte da Associação Regional de Turismo.

“De momento, ainda não há números oficiais que confirmem este registo, mas há o contacto com as empresas e centros de mergulho que nos revelam que, de ano para ano, tem vindo a crescer o sector, obviamente numas ilhas mais do que outras”, referiu José Toste, da Associação Regional de Turismo, uma das entidades organizadoras da Bienal de Turismo Subaquático.

A quarta edição do evento vai decorrer de 24 a 27 de Outubro, na ilha Graciosa, contando com a presença de especialistas dos Açores, do continente, de Espanha e outros agentes ligados ao sector.

Segundo José Toste, o objectivo é promover o encontro de vários agentes do sector para “debater as principais preocupações” e “estratégias de accão”, visando tornar o mergulho num produto com “interesse turístico” e dos principais dos Açores.

“A primeira bienal teve origem numa associação local, a Agraprome - Associação Gracioense de Promoção de Eventos, que teve como objectivo contribuir para a afirmação da ilha Graciosa como uma das principais ilhas para o mergulho nos Açores, dadas as condições que apresenta”, explicou.

José Toste referiu que em análise na próxima bienal estarão temas como o turismo e mergulho, empreendedorismo e qualidade associados ao mergulho, o mergulho como actividade sustentável e ambiente, saúde e segurança no mergulho, além de aspetos técnicos relacionados com esta actividade.

A primeira edição da Bienal de Turismo Subaquático dos Açores foi realizada de 19 a 23 de Setembro de 2007 e foram então apresentadas as candidaturas das ilhas Graciosa e Corvo a reservas da biosfera da UNESCO, que foram depois aprovadas.

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