Portas fecha campanha com discurso da retoma

Foto
Paulo Portas Miguel Manso

Foi um discurso de encerramento de campanha que serviu para relembrar as mensagens transmitidas ao longo das duas últimas semanas. Paulo Portas, líder do CDS-PP, voltou esta sexta-feira à noite a insistir no discurso da retoma económica, pediu aos eleitores que escolham “pessoas de contas certas” e voltou a fazer eco daquilo que considera estar a ser o bom trabalho da ministra Assunção Cristas – que é também vice-presidente do partido – à frente da pasta da Agricultura.

Num concelho onde o CDS já foi poder, Vagos, Paulo Portas mostrou-se confiante numa vitória da candidata democrata-cristã, Maria do Céu Marques. “Eu tinha de escolher um concelho para fazer o encerramento da campanha e escolhi Vagos pela enorme admiração do trabalho que aqui se tem feito rumo à vitória”, explicou.

O líder do CDS-PP esteve acompanhado de Assunção Cristas – que gozava hoje, tal como a própria fez questão de referir, o seu último dia de licença de maternidade – e fez questão de voltar a destacar o facto de "este estar a ser um dos melhores anos de sempre do turismo", "as exportações estão a bater os recordes do ano passado" e existem "sinais positivos na produção industrial e no consumo alimentar". "São sinais de que a economia está a querer crescer e criar emprego e isso é essencial para os portugueses terem esperança", considerou.

Para as eleições do próximo domingo, Paulo Portas, pede que a escolha dos eleitores recaia nas “pessoas de contas certas". "Não escolham gente que promete gastos faraónicos", "gente que promete utopias", apelou. Pela parte do CDS, assegurou, se a escolha tiver de ser feita "entre projectos e pessoas, escolhemos as famílias".

Em hora de fecho de campanha, o líder dos democratas-cristãos fez ainda questão de lembrar a sua decisão de pedir poupança na campanha para as autárquicas do CDS-PP. “Se há gente a passar mal, gente no desemprego, como é possível os partidos gastarem rios de dinheiro em campanhas?”, vincou.

Já Assunção Cristas centrou parte da sua intervenção no sector económico que tutela, lembrando que a agricultura “é o sector que mais cresce no nosso país”. Paulo Portas foi ainda mais longe, exaltando alguns dados. “Só no primeiro semestre deste ano foram aprovados 7.000 novos investimentos para a agricultura” e “20% das exportações portuguesas são agrícolas, agro-pecuárias e florestais”.  
 

Sugerir correcção
Comentar