Saímos do fundo, agora é saber a que ritmo vamos crescer, diz Portas

Comício em Alvaiázere.

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Paulo Portas tem feito propostas para o Ministério da Economia Enric Vives-Rubio

O presidente do CDS-PP afirmou nesta quinta-feira em Alvaiázere que a economia portuguesa já saiu do fundo e que a questão agora é saber a que ritmo vai crescer, de forma a garantir riqueza e emprego.

“Depois daquele resgate, a nossa economia bateu no fundo, (…) já saímos do fundo, estamos a começar a subir a escada”, salientou Paulo Portas, acrescentando que “a questão está agora em saber com que velocidade é que” Portugal “vai voltar a crescer e ser uma economia geradora de riqueza e de emprego”.

Naquela que foi a primeira acção do líder partidário na campanha eleitoral que teve início na terça-feira, Paulo Portas sublinhou que “já foi demasiadamente doloroso para o país ter uma dívida e um défice sem controlo e que, por isso, os portugueses devem escolher “gente de contas certas”.

Por outro lado, avisou os eleitores para terem “cuidado com aqueles que pensam que se pode ganhar eleições prometendo o que pura e simplesmente não vão cumprir”.

Durante a apresentação dos candidatos do CDS-PP em Alvaiázere às eleições autárquicas agendadas para 29 de Setembro, Paulo Portas alertou também para “aqueles que pensam que se pode gastar o que não há e endividar o que não se deve”.

Razão pela qual, sustentou, é preciso escolher “gente de contas certas, gente solidária (…) e também gente despachada e pragmática para resolver problemas”, aconselhou.

Num discurso contra a burocracia, Paulo Portas frisou ainda a ideia de que “não é o povo que tem de servir o Estado, mas o Estado que tem de servir o povo”.

O líder do CDS-PP lembrou que o partido “acredita na mobilidade social” e na recompensa “pelo mérito”, bem como nas empresas e no princípio de que “é tão importante criar como distribuir riqueza”.

 

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