Incêndios são “em parte uma inevitabilidade”, considera Miguel Macedo

Ministro esteve na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

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Miguel Macedo remeteu questão para o debate sobre Europa que se realiza esta sexta-feira no Parlamento Enric Vives-Rubio

O actual cenário de incêndios com que se depara o país, num dia em que morreu o terceiro bombeiro no combate às chamas, é “em parte uma inevitabilidade, dado o estado de abandono em que está grande parte da floresta portuguesa”, considera o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

O governante esteve esta noite na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil, em Carnaxide, onde expressou condolências à família da bombeira de Alcabideche que hoje perdeu a vida ao combater um incêndio no Caramulo.

Além do estado de abandono da floresta, cujo mato os proprietários nem sempre limpam, Miguel Macedo culpou a orografia do terreno, a elevada carga térmica da floresta e a baixa humidade que se regista neste momento, bem como as altas temperaturas que se têm feito sentir.

“Temos um bom balanceamento de meios”, assegurou o ministro. “Temos o maior dispositivo de  combate a incêndios dos últimos anos. Mas ontem registaram-se 300 incêndios” -  o que significa, acrescentou, que se houvesse 300 helicópteros todos eles seriam todos necessários.

“As condições meteorológicas têm posto à prova de forma muito dura o dispositivo dos bombeiros e da Protecção Civil”, justificou Miguel Macedo.

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