Portas foi a Belém garantir solução governativa "sólida e abrangente"

Líder do CDS diz a Cavaco Silva que o valor da estabilidade política "é relevante" e que há "vontade" dos dois partidos de coligação para governar.

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CDS esta manhã no Palácio de Belém Enric Vives-Rubio

Paulo Portas esteve reunido esta manhã cerca de 45 minutos com o Presidente da República e garantiu que há, neste momento, "condições de estabilidade" para o Governo continuar em funções e assegurar nesta segunda fase da legislatura um ciclo de crescimento e emprego.

Numa audiência no Palácio de Belém, o até agora ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, terá transmitido a Cavaco Silva que o CDS considera que "há condições de estabilidade e o valor da estabilidade politica é relevante não apenas para a governação e governanabilidade, mas também para a conclusão do programa de assistência económica e financeira". 

Paulo Portas, que encabeçou uma delegação do CDS composta pelo vice-presidente do partido Nuno Melo, pelo líder parlamentar, Nuno Magalhães, e pelos dois ministros do CDS, Assunção Cristas e Pedro Mota Soares, disse ainda à saida do encontro com o chefe de Estado que "o CDS empenhou-se conjuntamente com o PSD em encontrar uma solução governativa sólida e abrangente, que significa a vontade dos dois partidos em assegurar essa estabilidade e, portanto, contribuir positivamente para o interesse nacional" 

Agora, acrescentou o governante, é tempo de Portugal "evoluir para um ciclo que represente, sem dispensar, evidentemente, as obrigações financeiras do país, que valorize a economia, as empresas, a criação de emprego, a concertação social…Matérias que são muito importantes nesta segunda fase da legislatura".

Cavaco Silva recebe ainda esta manhã delegações do PS e do PSD. À tarde, o Presidente reúne, a partir das 15h15, com os líderes da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, da Confederação do Comércio e serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, e da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado.
 

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