Michelle de Brito reentra no "top-100" mundial do ténis feminino

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Michelle Larcher de Brito Reuters

A tenista portuguesa Michelle de Brito, que chegou à terceira ronda do Grand Slam inglês de Wimbledon, deu um salto de 33 lugares no “ranking” mundial e figura agora entre as 100 melhores do mundo (98.ª).

Michelle de Brito, que voltou a ser a número um portuguesa, foi uma das figuras da primeira semana do torneio londrino, depois de afastar na segunda ronda a russa Maria Sharapova, terceira cabeça de série do quadro feminino.

Apesar do desaire com Michelle de Brito, a campeã de Wimbledon em 2004 recuperou o segundo lugar da hierarquia, arrebatado à bielorrussa Victoria Azarenka, que eliminou na ronda inaugural a também portuguesa Maria João Koehler.
Koehler perdeu o estatuto de mais cotada no “ranking” do ténis feminino nacional ao cair 12 degraus na classificação, surgindo na lista desta semana no 118.º lugar.

Azarenka não passou da segunda ronda em Wimbledon e caiu para a terceira posição da hierarquia, que continua a ser liderada, com algum conforto, pela norte-americana Serena Williams, inesperadamente afastada nos oitavos de final de Wimbledon.

Williams era a mais forte candidata a revalidar o título em Londres, e ao sexto troféu em Wimbledon, mas acabou por ser afastada pela alemã Sabine Lisicki, inesperada finalista.

Na final, a germânica foi derrotada pela francesa Marion Bartoli, que venceu pela primeira vez um torneio do Grand Slam e “saltou” do 15.º para o sétimo posto da classificação do circuito, igualando a melhor posição da carreira, alcançada pela primeira vez no início do ano.

Federer cai para quinto
No ranking masculino, o suíço Roger Federer, inesperadamente eliminado na segunda ronda do Grand Slam londrino de Wimbledon, foi protagonista, pela negativa, na alteração mais significativa no topo do “ranking” mundial.

Federer, que procurava em Londres o oitavo troféu, despediu-se do All England Club logo na segunda eliminatória, uma curta campanha que relegou o antigo líder do “ranking” do terceiro para o quinto lugar.

Andy Murray, que acabou com uma “maldição” de 77 anos e voltou a colocar um britânico na galeria dos campeões de Wimbledon, depois de Fred Perry, em 1936, manteve-se no segundo posto, na perseguição ao sérvio Novak Djokovic, derrotado na final.

Apesar do desaire, Djokovic continua a comandar a classificação mundial com alguma vantagem, embora tenha visto Murray recuperar alguns pontos (há suas semanas tinham 3.270 pontos de diferença e hoje estão separados por 2.950).
A queda de Federer permitiu as subidas de dois espanhóis, o primeiro deles, David Ferrer, que aparece na terceira posição, a melhor da carreira do finalista do último Portugal Open.

Mesmo com a desilusão deste ano (eliminado na ronda inaugural), Rafael Nadal escalou também um lugar, logo atrás do compatriota.

Apesar de ter falhado a entrada para o quadro principal de Wimbledon (afastado na terceira e última ronda da qualificação), João Sousa, que entretanto chegou aos quartos-de-final do “challenger” italiano de Todi, conquistou quatro posições e voltou a ficar às portas do “top-100” (102.º).

Gastão Elias teve entrada directa na competição principal do Grand Slam inglês, mas ficou pela primeira ronda. Na classificação desta semana, o número dois português perdeu quatro posições, aparecendo agora no lugar 126.

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