Glastonbury é um mundo

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Depressa começou e depressa acabou. Demasiado depressa. O Glastonbury, o maior festival do mundo a céu aberto, regressou de 26 a 30 de Junho, depois de um ano de interrupção para que os campos de recompusessem — e que campos. Neles há lugar para tudo — da música aos casamentos, de carroséis à moda antiga a retratos nus. "Glasto" é um mundo: no segundo dia, às 10h00, já 101 mil pessoas tinham marcado presença no festival. E milhares de galochas, é claro, para vingar a tradição da chuva — que ganharam asas no concerto de Foals. Claro que é a música que se ouve mais alto, com surpresas em cada canto. Por exemplo, cantar os parabéns à mãe de Alex Turner dos Arctic Monkeys, depois de o vocalista pedir ao público para olhar para as estrelas com o mote "Look at the stars", ouvindo como resposta o segundo verso de "Yellow" dos Coldplay. Glastonbury é diferente por isto e muito mais. Resgata outros costumes (os festivaleiros podem levar comida e bebida, incluindo álcool, e fazer fogueiras), vivem-se outras vidas. Até para o ano? Balolas Carvalho